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Este artigo foi modificado pela última vez em 27 de Outubro de 2020.
Resumo

Diabetes melito é o nome dado a um grupo de estados clínicos relacionados com a incapacidade do paciente produzir e/ou utilizar insulina, o que causa elevação do nível sanguíneo de glicose (açúcar). Não se deve confundir diabetes melito com diabetes insípido, um estado clínico mais raro associado a sintomas semelhantes aos do diabetes melito, mas que não causa elevação dos níveis de glicose e tem origens diferentes. Embora a mesma palavra “diabetes” (que significa aumento da produção de urina) seja usada nos dois casos, quando é utilizada isoladamente refere-se, em geral, ao diabetes melito, e será usada assim nesse artigo.

De acordo com o National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (dados de 2005), cerca de 20 milhões de pessoas nos EUA têm diabetes, mas até 6 milhões não sabem que a doença está afetando sua saúde. No Brasil, temos 7,6 milhões de pessoas diagnosticadas com diabetes, a quinta maior população de diabéticos do mundo. O diabetes rompe o equilíbrio normal entre insulina e glicose. Após uma refeição, os carboidratos em geral são reduzidos a glicose e outros açúcares simples. Isso causa elevação do nível sanguíneo de glicose e estimula o pâncreas a liberar insulina na corrente sanguínea.

A insulina é um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas. Ela regula o transporte de glicose para dentro da maioria das células humanas e age em conjunto com o glucagon, outro hormônio pancreático, para manter os níveis sanguíneos de glicose dentro de uma faixa estreita. Se houver insulina insuficiente ou ineficaz, ou se as células forem resistentes a seus efeitos (resistência à insulina), os níveis sanguíneos de glicose permanecem elevados e as células não recebem nutrição adequada. Isso pode causar problemas agudos e crônicos, dependendo do grau da deficiência de insulina. A maioria dos tecidos do corpo precisa de glicose para produção de energia e, com poucas exceções, como o sistema nervoso, todos esses tecidos dependem completamente do transporte mediado pela insulina.

Hiperglicemia aguda pode ser uma emergência clínica. O corpo tenta eliminar o excesso de glicose no sangue aumentando a produção de urina. Esse processo pode causar desidratação e pode perturbar o equilíbrio eletrolítico do corpo, com perda de sódio e potássio na urina. Como não há glicose disponível para as células com deficiência de insulina, o corpo tenta usar uma fonte alternativa de energia, metabolizando ácidos graxos. Esse processo menos eficiente causa acúmulo de cetonas e altera o equilíbrio ácido-base do corpo, produzindo um estado chamado cetoacidose. Se não for tratada, a hiperglicemia aguda pode causar desidratação grave, perda de consciência e até morte.

Níveis de glicose que se elevam aos poucos e permanecem elevados podem não ser notados logo pelo paciente. O corpo tenta controlar a quantidade de glicose no sangue aumentando a produção de insulina e excretando glicose na urina. Os sintomas em geral se iniciam quando o corpo não é mais capaz de compensar os níveis mais altos de glicemia. Hiperglicemia crônica pode causar lesões a longo prazo de vasos sanguíneos, nervos e órgãos em todo o corpo, provocando outros problemas, como insuficiência renal, perda de visão, acidente vascular cerebral e doença cardiovascular. Diabetes também causa, com freqüência, problemas circulatórios nas pernas. As lesões provocadas pela hiperglicemia são cumulativas e podem começar antes do paciente perceber que tem diabetes. O diagnóstico e o tratamento precoces podem minimizar as complicações.

Três Tipos

Há três tipos de diabetes: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional. Doença pancreática pode também causar diabetes se as células beta produtoras de insulina forem destruídas.

O Diabetes do tipo 1, antes chamado diabetes dependente de insulina ou diabetes juvenil, representa cerca de 10% dos casos de diabetes nos EUA. A maioria dos casos é diagnosticada antes dos 30 anos de idade. Os sintomas em geral se desenvolvem com rapidez e o diagnóstico com frequência é feito em um ambiente de emergência. O paciente pode estar muito mal, comatoso, com níveis muito altos de glicose e de cetonas (cetoacidose). Diabéticos do tipo 1 produzem muito pouca ou nenhuma insulina. Suas poucas células beta produtoras de insulina restantes na época do diagnóstico em geral estarão destruídas em 5 a 10 anos, deixando-os na dependência completa de injeções de insulina para sobreviver.

A causa precisa do diabetes do tipo 1 é desconhecida, mas uma história familiar de diabetes, lesões virais do pâncreas e processos autoimunes, em que o sistema imunológico do próprio corpo destrói as células beta, podem ter um papel importante. Diabéticos do tipo 1 podem ter complicações clínicas mais graves e mais precoces que diabéticos do tipo 2. Por exemplo, cerca de 40% dos diabéticos do tipo 1 desenvolvem problemas renais graves causando insuficiência renal antes de 50 anos de idade.

Pacientes com diabetes do tipo 2, antes chamado diabetes não dependente de insulina ou diabetes do adulto, produzem insulina, mas, ou a produção é insuficiente para as necessidades ou o corpo se tornou resistente a seus efeitos. Na época do diagnóstico, pacientes com diabetes do tipo 2 costumam ter níveis altos de glicose e de insulina, mas podem não apresentar sintomas. Cerca de 90% dos casos de diabetes nos EUA são do tipo 2. Esse tipo em geral ocorre mais tarde na vida, em pessoas obesas, sedentárias e com mais de 45 anos de idade. Fatores de risco incluem:

Como os americanos e brasileiros estão ficando mais obesos e não fazem exercícios suficientes, a população com diagnóstico de diabetes do tipo 2 está aumentando e a idade de diagnóstico está diminuindo.

Diabetes gestacional é uma forma de Hiperglicemia observada em mulheres grávidas, em geral no final da gravidez. A causa é desconhecida, mas considera-se que alguns hormônios placentários aumentem a resistência à insulina da mãe, elevando seus níveis sanguíneos de glicose. É feita a triagem para diabetes gestacional na maioria das mulheres com 24 a 28 semanas de gravidez. Se o diabetes gestacional não for tratado, o bebê pode ser maior que o normal, pode nascer com glicemia baixa ou pode ser prematuro. A hiperglicemia associada ao diabetes gestacional em geral desaparece após o nascimento, mas as mulheres que têm diabetes gestacional e seus bebês apresentam um risco aumentado de desenvolvimento posterior de diabetes do tipo 2. Mulheres com diabetes gestacional em uma gravidez com frequência apresentam recidivas nas gravidezes subseqüentes.

Pré-diabetes é um termo novo para alteração da glicose de jejum ou da tolerância à glicose. Caracteriza-se por níveis de glicose acima do normal, mas não o suficiente para o diagnóstico de diabetes. Dados recentes sugerem que pelo menos 54 milhões de pessoas nos EUA tinham pré-diabetes, em 2002. Em geral, as pessoas com pré-diabetes não têm sintomas, mas, se nada for feito para reduzir seus níveis de glicose, há grande risco de desenvolverem diabetes em cerca de 10 anos. Especialistas recomendam que todas as pessoas com fatores de risco para diabetes do tipo 2 sejam testadas para pré-diabetes.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas de diabetes estão relacionados a Hiperglicemia, hipoglicemia ou a complicações associadas ao diabetes. As complicações podem estar relacionadas à produção de lipídios, a lesões vasculares, microvasculares ou de órgãos e à dificuldade de cicatrização observada no diabetes. Exemplos de lesões de órgãos são as renais (nefropatia diabética), nervosas (neuropatia diabética) e oculares (retinopatia diabética). O diabetes do tipo 1 com frequência é diagnosticado com sintomas agudos e graves que exigem hospitalização. Em geral, não há sintomas no pré-diabetes, no diabetes gestacional e no diabetes do tipo 2 inicial.

Sintomas de diabetes dos tipos 1 e 2 com hiperglicemia:

  • Sede aumentada
  • Volume urinário aumentado
  • Aumento do apetite (no tipo 1, pode ser observada perda de peso)
  • Fadiga
  • Náusea
  • Vômitos
  • Dor abdominal (especialmente em crianças)
  • Visão embaçada
  • Infecções de cicatrização lenta
  • Insensibilidade, formigamento e dor nos pés
  • Disfunção erétil
  • Ausência de menstruação
  • Respiração rápida (sinal agudo)
  • Diminuição da consciência, coma (sinal agudo)

Sintomas de hipoglicemia iminente:

Hipoglicemia passageira no diabético pode ser causada por injeção acidental de insulina em excesso, alimentação insuficiente ou jejum prolongado, excesso de exercícios ou variações dos níveis de glicose observadas no diabetes “instável”. A hipoglicemia deve ser tratada assim que for notada porque pode progredir com rapidez para inconsciência. Os sintomas incluem:

  • Fome intensa súbita
  • Cefaléia
  • Ansiedade
  • Sudorese
  • Confusão mental
  • Tremores
  • Fraqueza
  • Visão duplicada
  • Convulsões
  • Coma
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Sobre Diabetes
  • Exames

    Glicose é um dos exames mais importantes no diabetes. O nível de glicose em jejum é usado para triagem e para diagnosticar diabetes e pré-diabetes. O exame em geral é feito como parte de uma avaliação de rotina, é pedido quando alguém tem sintomas sugestivos de diabetes ou pedido como rotina quando uma pessoa se apresenta em um setor de emergência com um problema agudo.

    De acordo com a American Diabetes Association, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Sociedade Brasileira de Diabetes e a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, a glicemia em jejum, o teste de tolerância à glicose ou a dosagem de hemoglobina glicada podem ser usados para diagnosticar diabetes e pré-diabetes. Cada exame tem vantagens, desvantagens e limitações. Por exemplo, a glicemia em jejum exige um jejum de 8 horas. O teste de tolerância à glicose requer uma glicemia em jejum, seguida da ingestão de uma dose padronizada de glicose e uma nova glicemia após 2 horas. Para a hemoglobina glicada, não é necessário o jejum de 8 horas ou a coleta de diversas amostras em horas diferentes, mas o exame não é recomendado para todos. Não deve ser usado para o diagnóstico de diabetes gestacional nem em pessoas que tiveram sangramento importante ou transfusões de sangue recentes, pessoas com doenças crônicas renais ou hepáticas, ou pessoas com distúrbios sanguíneos como anemia por carência de ferro, anemia por deficiência de vitamina B12 ou hemoglobinas variantes. Por outro lado, somente métodos de dosagem de hemoglobina glicada padronizados devem ser utilizados para fins diagnósticos e de triagem. Os métodos atuais que podem ser usados no consultório do médico ou na beira do leito do paciente são muito variáveis para diagnóstico, mas podem ser empregados para monitorar o tratamento.

    Se o resultado inicial de um exame for anormal, ele deve ser repetido em outro dia para confirmar o diagnóstico de diabetes. O diabetes gestacional em geral é pesquisado usando uma única dosagem de glicose uma hora após a ingestão de 50 g de glicose. Se o resultado for anormal, deve ser confirmado com uma curva glicêmica.

    Algumas vezes, amostras aleatórias de urina são testadas para a presença de glicose, proteínas ou cetonas durante um exame de rotina. Se a tira reagente acusar glicose, proteínas ou cetonas na urina, o paciente tem um problema a ser considerado. Esse é um método de triagem, que não tem sensibilidade suficiente para monitoração.

    Diabéticos devem monitorar seus próprios níveis de glicose, com frequência, diversas vezes por dia, para alterar sua medicação de acordo com as instruções do médico. Isso é feito colocando uma pequena gota de sangue (obtida por punção da pele com uma lanceta) em uma tira reagente, que é inserida em um glicosímetro, aparelho que fornece uma leitura digital da glicemia.

    A hemoglobina glicada, (também chamada hemoglobina A1c ou glico-hemoglobina) é um exame usado para triagem e diagnóstico, pedido diversas vezes por ano para monitorar pacientes com diabetes dos tipos 1 e 2. É uma medida da quantidade média de glicose presente no sangue nos últimos 2 a 3 meses, e ajuda o médico a determinar a eficácia do tratamento.

    Microalbumina, com frequência pedida como relação microalbumina/creatinina, é um teste que mede quantidades muito pequenas de proteínas na urina (microalbuminúria). A microalbuminúria é um sinal de estágios muito iniciais de doença renal. Em geral, é medida anualmente.

    A pesquisa de cetonas na urina ou no sangue pode ser pedida para monitorar pacientes em um setor de emergência com sintomas sugestivos de Hiperglicemia aguda e para monitorar o tratamento de cetoacidose. Pode ocorrer um acúmulo de cetonas sempre que houver uma diminuição da quantidade ou da eficácia da insulina no corpo.

    Diversos outros exames laboratoriais podem ser usados para monitorar diabetes, avaliar a função de órgãos e detectar complicações, incluindo:

    Para monitorar a função renal:

    Depuração da creatinina, taxa de filtração glomerular, uréia, creatinina

    Para monitorar o colesterol e outros lipídios:

    Colesterol, colesterol HDL, colesterol LDL, triglicerídeos

    Para monitorar a produção de insulina:

    Insulina, peptídio C

  • Tratamento

    Não há como evitar o diabetes do tipo 1, mas o risco de desenvolvimento do diabetes do tipo 2 pode ser muito retardado com perda de peso excessivo, exercícios e uma dieta com ingestão limitada de gorduras. Identificando estados pré-diabéticos e alterando o estilo de vida para reduzir os níveis de glicose até o normal, você pode ser capaz de evitar o diabetes do tipo 2 ou retardar seu início por muitos anos. A normalização da glicemia pode também minimizar ou evitar lesões vasculares e renais.

    Não há cura para diabetes, embora tenha havido algum sucesso limitado com o transplante de células beta, como método para restaurar a produção de insulina. Os objetivos do tratamento do diabetes são manter os níveis de glicose perto do normal e tratar doença vascular ou lesões de órgãos que possam ocorrer.

    O tratamento do diabetes no momento do diagnóstico é um pouco diferente do tratamento de manutenção. O diagnóstico do diabetes do tipo 1 em geral é súbito, com níveis de glicose muito altos, desequilíbrio eletrolítico e cetoacidose diabética, com algum grau de insuficiência renal. Nos piores casos, o paciente pode estar inconsciente e comatoso. Esse é um quadro grave que requer hospitalização imediata e cuidados especializados para devolver o organismo a seu equilíbrio normal.

    Diabéticos do tipo 2 podem, às vezes, apresentar um quadro semelhante quando ignoram os sintomas iniciais, negligenciam o tratamento ou têm crises graves, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou infecção. Níveis muito altos de glicose e desidratação os reforçam, causando fraqueza, confusão, convulsões e coma hiperosmolar hiperglicêmico. Esse é também um estado grave que exige hospitalização imediata.

    O tratamento de manutenção no diabetes envolve monitoração diária dos níveis de glicose, uma dieta planejada e exercícios regulares (para diminuir o nível de glicose no sangue, aumentar a sensibilidade do corpo à insulina e estimular a circulação). É importante obedecer em detalhes a orientação médica, fazer revisões periódicas (diversas vezes por anos), incluindo exames de monitoração, como microalbumina e hemoglobina glicada, e tratar complicações imediatamente. As complicações incluem:

    • Infecções de feridas, em especial nos pés. Elas podem ter cicatrização lenta e, se não forem tratadas logo, podem causar amputações. Medidas agressivas e especializadas são necessárias com frequência, e o paciente pode precisar a atenção de um especialista em feridas de diabéticos.
    • Retinopatia diabética, que pode causar lesão ocular, descolamento de retina e cegueira. Cirurgia com laser é usada com frequência para reparar a retina descolada.
    • Infecções urinárias, que podem ser frequentes e resistentes ao tratamento com antibióticos. O tratamento inadequado pode causar ou exacerbar uma lesão renal.

    Diabéticos do tipo 1 devem verificar seus níveis de glicose e injetar insulina várias vezes por dia. Não existe forma oral de insulina porque ela é destruída no estômago. Assim, deve ser injetada sob a pele. A quantidade e o tipo de insulina injetada devem ser ajustados levando em conta a qualidade e a quantidade das refeições, e a atividade do paciente. Há vários tipos de insulina disponíveis. Alguns têm ação rápida e curta, enquanto outros demoram mais a agir mas têm ação mais prolongada.

    A maioria dos diabéticos do tipo 1 usa uma combinação de insulinas, mas a manutenção do controle pode ser um desafio. Estresse, doenças e infecções podem alterar a quantidade necessária de insulina, e alguns diabéticos do tipo 1 têm um controle “instável”, com variações rápidas dos níveis de glicose durante o dia. Muitos diabéticos do tipo 1 usam bombas de insulina, dispositivos programáveis presos à cintura e que injetam pequenas quantidades de insulina através de uma agulha sob a pele ao longo do dia, simulando melhor a secreção normal de insulina. Uma outra complicação é que diabéticos do tipo 1 podem desenvolver anticorpos contra insulina. Com o tempo, o corpo identifica as injeções como “invasoras” e age para destruir a insulina, exigindo doses mais altas ou a troca do tipo de insulina.

    Diabéticos do tipo 1 podem também apresentar hipoglicemia quando injetam insulina em excesso, ficam muito tempo em jejum ou quando as necessidades de insulina se alteram. Eles devem ter à mão glicose, sob a forma de comprimidos ou de doces, para ingestão aos primeiros sinais de hipoglicemia. Podem também usar injeções de glucagon, que estimula a liberação de glicose do fígado, para serem usadas quando não houver resposta à glicose oral ou para serem aplicadas por outra pessoa se o paciente estiver inconsciente. Problemas agudos, como cetoacidose diabética ou insuficiência renal aguda, podem exigir hospitalização para tratamento.

    Diabéticos do tipo 2 em geral verificam sua glicose uma ou mais vezes por dia. O quadro clínico varia. Alguns pacientes conseguem controlar seus níveis de glicose com dieta e exercícios, outros precisam usar medicamentos orais, e outros precisam tomar insulina todos os dias. Muitos podem passar de um grupo para o outro com a evolução da doença. Os medicamentos orais são de três tipos: os que estimulam a produção de insulina pelo pâncreas, os que tornam o corpo mais sensível à insulina e os que retardam a absorção de carboidratos, diminuindo o aumento pós-prandial da glicemia. Diabéticos do tipo 2 em geral tomam dois ou três desses medicamentos com ou sem injeções de insulina, o que for necessário para controlar a glicemia.

    No diabetes gestacional, a gestante precisa usar uma dieta especial, fazer exercícios regulares e monitorar os níveis de glicose de acordo com a orientação do médico. Se for necessário maior controle, são usadas injeções de insulina. Nesse momento, não são usados medicamentos orais. Em geral, a hiperglicemia desaparece após o nascimento, mas permanece um risco aumentado de diabetes do tipo 2, e gestações futuras devem ser monitoradas com cuidado. Logo após o nascimento devem ser observados no bebê sinais de hipoglicemia e de sofrimento respiratório.

Fontes do Artigo

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