Aguarde, carregando...
Este artigo foi revisto pela última vez em 27 de Outubro de 2008.
Este artigo foi modificado pela última vez em 24 de Maio de 2019.
Também conhecido como:
Amostra?
O exame do colesterol HDL usa uma amostra de sangue. Em geral, esta é colhida de uma veia do antebraço. Algumas vezes, o colesterol HDL é medido usando uma gota de sangue obtida da punção de um dedo. Este tipo de amostra é utilizado quando a medida é feita por aparelhos portáteis, como, por exemplo, em uma feira de saúde.
É necessária alguma preparação?
Como o exame é, em geral, feito como parte de um perfil lipídico, é necessário jejum de 9 a 12 horas antes da colheita. Só é permitida a ingestão de água.
Por que fazer este exame?
Para avaliar o risco de doença cardíaca.
O colesterol HDL é a fração do colesterol ligada a lipoproteínas de alta densidade (em inglês, HDL – high density lipoproteins), um dos tipos de proteínas transportadoras do colesterol no sangue. As HDL, formadas por proteína e uma pequena quantidade de colesterol, são consideradas benéficas porque removem o colesterol dos tecidos e o transportam para ser metabolizado no fígado. Por isso, o colesterol HDL é chamado, com frequência, o colesterol “bom”. O exame mede a quantidade de colesterol HDL no sangue.
Mostrou-se que níveis altos de colesterol estão associados a endurecimento das artérias (aterosclerose) e doença cardíaca. Quando os níveis de colesterol no sangue aumentam (uma quantidade menor é removida pelas HDL), ele pode se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos. Esses depósitos, chamados placas, podem aumentar, tornando as paredes dos vasos mais rígidas e estreitando-os, o que dificulta a passagem do sangue.
Níveis altos de colesterol HDL podem diminuir o risco de desenvolvimento de placas, facilitando a remoção do colesterol do sangue.
O exame do colesterol HDL é usado com outros exames de lipídios para pesquisar níveis nocivos de lipídios e avaliar o risco de doença cardíaca.
Os níveis de colesterol HDL podem também ser monitorados regularmente pelo médico se exames anteriores mostraram risco aumentado de doença cardíaca ou se a pessoa teve um infarto do miocárdio ou está em tratamento por causa de níveis altos de colesterol.
O colesterol HDL pode ser pedido como acompanhamento após um resultado alto de colesterol. Em geral isso é feito com outros exames relacionados, incluindo colesterol, colesterol LDL, e triglicerídeos, como parte de um perfil lipídico durante uma revisão de saúde de rotina. É recomendado o exame de todos os adultos pelo menos uma vez a cada cinco anos.
O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser pedido com maior frequência em pessoas com fatores de risco de doença cardíaca. Fatores de risco importantes incluem:
Normalmente, os exames de lipídios não são pedidos para crianças e adolescentes com risco baixo. Entretanto, é recomendado um perfil lipídico de crianças e jovens que apresentam risco aumentado de desenvolver doença cardíaca na idade adulta.
Alguns desses fatores de risco são semelhantes aos de adultos e incluem história familiar de doença cardíaca ou problemas de saúde como diabetes, hipertensão arterial ou obesidade. Crianças com alto risco devem fazer seu primeiro perfil lipídico com 2 a 10 anos de idade, de acordo com a American Academy of Pediatrics, dos EUA. Crianças com menos de dois anos de idade são muito jovens para serem testadas.
Os níveis de colesterol HDL podem também ser pedidos em intervalos regulares para avaliar o resultado de mudanças de estilo de vida, como dieta, exercícios ou suspensão do fumo visando aumentar esses níveis.
Para adultos:
As categorias de risco de crianças e adolescentes são diferentes das de adultos. Converse com o pediatra sobre os resultados de seus filhos.
Alguns laboratórios relatam uma relação entre o colesterol total e o colesterol HDL. A relação é obtida pela divisão do colesterol total pelo colesterol HDL. Por exemplo, se uma pessoa tem 200 mg/dL de colesterol total e 50 mg/dL de colesterol HDL, a relação é 4 (ou 4:1). A relação desejável é abaixo de 5 (5:1); a ideal é 3,5 (3,5:1). A American Heart Association, dos EUA, recomenda que sejam usados os números absolutos do colesterol e do colesterol HDL porque são mais úteis para avaliar o tratamento adequado dos pacientes.
O colesterol HDL deve ser interpretado em conjunto com os outros dados do perfil lipídico e em consulta com o médico.
O perfil lipídico exige um jejum de 9-12 horas. Se a colheita for feita em uma pessoa que não está em jejum, apenas os valores do colesterol HDL e do colesterol total podem ser usados para avaliação de risco.
O colesterol HDL deve ser medido quando a pessoa não está doente. Os níveis diminuem temporariamente durante doenças agudas, logo após um infarto do miocárdio, ou durante situação de estresse (como cirurgia ou acidente). Deve-se esperar pelo menos seis semanas após qualquer doença para medi-lo.
O colesterol HDL pode se alterar durante a gravidez. Deve-se esperar pelo menos seis semanas após o parto para medi-lo.
Níveis baixos de colesterol HDL em geral não são tratados com medicamentos. Alguns remédios usados para diminuir os níveis de colesterol LDL podem aumentar os de HDL, mas não costumam ser prescritos com base nos resultados de colesterol HDL. Entretanto, são recomendadas mudanças de estilo de vida para elevar o colesterol HDL. Parar de fumar é uma boa indicação porque o fumo pode diminuir os níveis. Outra recomendação é praticar exercícios. Foi relatado que o consumo de álcool com moderação (uma a duas doses por dia) aumenta o HDL, mas há controvérsias sobre esse benefício. Muitos médicos não recomendam ingerir mais álcool para elevar o HDL.