Para triagem de fibrose cística (FC), uma doença hereditária que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e glândulas sudoríparas; às vezes para detectar pancreatite, que é a inflamação do pâncreas
Para triagem de fibrose cística (FC), uma doença hereditária que afeta principalmente os pulmões, pâncreas e glândulas sudoríparas; às vezes para detectar pancreatite, que é a inflamação do pâncreas
Como parte dos testes de triagem neonatal, conhecida como o teste do pezinho. Em alguns casos, quando o indivíduo apresenta sintomas de pancreatite ou insuficiência pancreática, tais como dor abdominal, diarreia persistente, fezes de odor fétido, volumosas e gordurosas, náusea, vômito, fraqueza, icterícia, desnutrição e deficiência de vitaminas.
Uma amostra de sangue é retirada do calcanhar do bebê e uma gota é colocada em papel filtro, ou uma amostra de sangue é retirada de uma veia do braço.
Nenhum preparo é necessário.
O tripsinogênio é uma pró-enzima pancreática, um precursor inativo para a enzima tripsina. Normalmente, o tripsinogênio é produzido no pâncreas e transportado para o intestino delgado. Neste, ele é ativado e transformado em tripsina por uma enzima da mucosa intestinal. A tripsina é responsável por quebrar a proteína dos alimentos em partes menores denominadas peptídeos. Sem tripsinogênio e tripsina suficientes, o indivíduo não será capaz de digerir e utilizar as proteínas adequadamente. Qualquer doença/estado clínico que impeça o tripsinogênio de chegar ao intestino delgado pode provocar aumento de tripsinogênio no sangue. Este teste mede a quantidade de tripsinogênio no sangue.
Em indivíduos com fibrose cística (FC), tampões de muco podem obstruir os ductos pancreáticos, impedindo que o tripsinogênio chegue ao intestino delgado e prejudicando a quebra de proteínas dos alimentos. Como parte de um grupo de testes de triagem neonatal, os bebês são triados para FC utilizando o teste de tripsinogênio denominado tripsinogênio imunorreativo (IRT). Os recém-nascidos com FC podem apresentar níveis elevados de IRT no sangue durante vários meses, enquanto que em bebês normais qualquer elevação falso-positiva temporária de tripsinogênio normalmente cairá para os níveis baixos normais em poucas semanas.
Danos no tecido pancreático em outras doenças, como pancreatite crônica e câncer de pâncreas, podem provocar obstruções que impedem o tripsinogênio de chegar ao intestino delgado. As células que produzem tripsinogênio também podem ser danificadas ou destruídas, diminuindo o fornecimento ao corpo. Tanto a obstrução quanto o dano celular causam insuficiência pancreática.
Uma amostra de sangue é retirada do calcanhar do recém-nascido ou bebê e uma gota é colocada em papel filtro, ou uma amostra de sangue é retirada de uma veia do braço.
Não é necessário preparo para o teste.
O tripsinogênio é usado como parte de alguns programas de triagem neonatal para triagem de fibrose cística (FC). Pode ser usado em conjunto com um teste de cloreto de suor e/ou um painel de mutação do gene da fibrose cística para ajudar a identificar a FC.
Também pode ser usado para ajudar a detectar a pancreatite aguda.
Este teste pode ser solicitado logo após o nascimento como parte de uma triagem neonatal para fibrose cística.
Pode ser solicitado quando uma pessoa apresenta sinais e sintomas de pancreatite aguda, como:
Se o nível de tripsinogênio estiver elevado, o bebê pode ter fibrose cística, sendo necessário confirmação com outros testes.
Tripsinogênio elevado tanto em bebês quanto em adultos pode se dever à produção anormal da enzima pancreática, pancreatite ou câncer de pâncreas, ou o nível elevado de IRT pode ser falso positivo. Níveis elevados precisam ser acompanhados com mais testes.
Se o nível de IRT estiver normal, mas o bebê apresentar sintomas de FC, deve ser avaliada a realização de outros testes para fibrose cística, como cloro no suor e/ou teste de mutação genética para FC.
O teste de tripsinogênio é útil apenas para triagem de fibrose cística. Ele não vai identificar portadores de FC, pois a produção e função do tripsinogênio não estarão afetadas. Em pacientes com FC, o grau de elevação da IRT não reflete a gravidade da doença.
Não há nada a ser feito além do tratamento direcionado para a Fibrose Cística ou às doenças pancreáticas causadoras do quadro. O tripsinogênio é um reflexo da insuficiência e função pancreática, mas não é uma substância que responde às mudanças de estilo de vida.
O médico pode solicitar um exame de fezes para avaliação de gordura fecal, elastase fecal ou tripsina/quimotripsina, bem como um teste de sangue para dosagem de amilase ou lipase, outras enzimas pancreáticas que exercem função na digestão.
Exames relacionados: Tripsina e Quimotripsina; Teste do suor; Teste de Mutação Genética para FC
Doenças/Estados Clínicos: Fibrose cística, Câncer de Pâncreas, Pancreatite
Triagem: Testes de triagem neonatal
Cystic Fibrosis Foundation
Canadian Cystic Fibrosis Foundation