Nome formal
Antígeno carcinoembrionário
Este artigo foi revisto pela última vez em
Este artigo foi modificado pela última vez em 31 de Janeiro de 2020.
De relance
Por que fazer este exame?

Para ajudar a determinar se um câncer está presente no corpo, embora não seja recomendado como um teste de triagem para a população em geral. Para monitorar o tratamento de um câncer, incluindo a resposta à terapia e recorrência. Para ajudar no estadiamento do câncer.

Quando fazer este exame?

Quando o médico questiona se os sintomas sugerem a possibilidade de um câncer. Antes de iniciar o tratamento para o câncer, assim como, em intervalos durante e após a terapia.

Amostra:

Uma amostra de sangue retirada de uma veia do braço.

O que está sendo pesquisado?

O antígeno carcinoembrionário (CEA) é uma proteína encontrada em tecidos embrionários. No momento em que o bebê nasce os níveis detectáveis no sangue desaparecem. Em adultos, o CEA está normalmente presente em níveis muito baixos no sangue. Quando a concentração de CEA é elevada, isso pode indicar a presença de um câncer. Entretanto, um aumento do CEA também pode ser devido a condições benignas.

Como a amostra é obtida para o exame?

Uma amostra de sangue é retirada com uma agulha de uma veia do braço.

É necessário algum preparo para garantir a qualidade da amostra?

Não é necessária nenhuma preparação para o teste.

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Perguntas frequentes
  • Como o exame é usado?

    O CEA é utilizado principalmente para monitorar o tratamento de pacientes com câncer, especialmente aqueles com câncer de cólon. Após a cirurgia, os valores de CEA são úteis no monitoramento da resposta à terapia e na determinação de recorrência da doença. O CEA também é usado como um marcador para outras formas de câncer, incluindo os de reto, pulmão, mama, fígado, pâncreas, estômago e ovário. Nem todos os cânceres produzem CEA e um resultado positivo nem sempre se deve a existência de um câncer. Portanto, o CEA não é utilizado para triagem na população em geral.

  • Quando o exame é pedido?

    Um teste CEA pode ser solicitado quando seus sintomas sugerem a possibilidade de um câncer. Em pacientes que já foram diagnosticados com algum tipo de câncer, o nível de CEA é também determinado antes e após a terapia, para avaliar o sucesso do tratamento.

  • O que significa o resultado do exame?

    Nos testes iniciais, pacientes com tumores menores e em estágio inicial são mais propensos a apresentar valores normais ou ligeiramente elevados de CEA. Pacientes com tumores mais avançados ou que se espalharam por todo corpo têm maior probabilidade de apresentar valores elevados de CEA. Quando os níveis de CEA diminuem após a terapia, isso significa que a maior parte ou todo o tumor produtor de CEA foi removido. Um nível de CEA em elevação constante é, em geral, o primeiro sinal de recorrência do tumor.

    Níveis aumentados de CEA podem indicar algumas condições não relacionadas a cânceres, como inflamação, cirrose, úlcera péptica, colite ulcerativa, pólipos retais, enfisema e doença de mama benigna.

    Como nem todos os cânceres produzem CEA, é possível ter câncer e também apresentar um nível de CEA normal.

  • Há mais alguma coisa que eu devo saber?

    Indivíduos que fumam cigarro tendem a apresentar níveis de CEA mais elevados que os não fumantes.

    Quando o câncer se espalha para outros órgãos, o CEA pode estar presente em outros líquidos corporais além do sangue. Por exemplo, se o CEA é detectado no líquido cerebroespinhal, isso pode indicar uma metástase para o sistema nervoso central.

  • Se eu sou um fumante, um nível elevado de CEA significa que eu tenho câncer?

    Não necessariamente. Fumantes podem apresentar valores de CEA até duas vezes acima da variação normal para não fumantes e não ter câncer.

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Fontes do artigo

NOTA: Este artigo se baseia em pesquisas que incluíram as fontes citadas e a experiência coletiva de Lab Tests Online Conselho de Revisão Editorial. Este artigo é submetido a revisões periódicas do Conselho Editorial, e pode ser atualizado como resultado dessas revisões. Novas fontes citadas serão adicionadas à lista e distinguidas das fontes originais usadas.

 

Fontes usadas neste artigo

Clarke, W. and Dufour, D. R., Editors (2006). Contemporary Practice in Clinical Chemistry, AACC Press, Washington, DC. Pp 244-245.

Pagana K, Pagana T. Mosby's Manual of Diagnostic and Laboratory Tests. 3rd Edition, St. Louis: Mosby Elsevier; 2006 pp 161-162.

MedlinePlus Medical Encyclopedia: CEA. Available online at http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/003574.htm. Accessed February 2009.