Também conhecido como
C. difficile
C. diff
Antígeno de C diff
GDH
Nome formal
Cultura de Clostridium difficile; Toxina de Clostridium difficile, A B; C difficile CytotoxinAssay; Teste de Glutamato Desidrogenase
Este artigo foi revisto pela última vez em
Este artigo foi modificado pela última vez em 31 de Janeiro de 2020.
De relance
Por que fazer este exame?

Para detectar uma infecção causada por bactérias Clostridium difficile produtoras de toxinas.

Quando fazer este exame?

Quando o indivíduo tem diarreia leve, moderada ou grave, que persiste por vários dias, com dores abdominais, perda de apetite e febre, após antibioticoterapia.

Amostra:

Uma amostra de fezes líquidas sem consistência, fresca ou refrigerada que não tenha sido contaminada por urina ou água.

É necessária alguma preparação?

Nenhum preparo é necessário.

O que está sendo pesquisado?

Clostridium difficile (C. difficile) é um tipo de bactéria associada à diarreia resultante de uso de antibióticos. Os testes de C. difficile e para toxinas de C. difficile identificam a presença desta bactéria e detectam a toxina produzida por ela. A C. difficile pode estar presente como parte da flora bacteriana normal no trato digestivo de até 65% das crianças saudáveis e de 3% dos adultos saudáveis. Às vezes, quando antibióticos de amplo espectro são usados para o tratamento de outras infecções, normalmente por um período prolongado, o equilíbrio da flora normal no sistema digestivo é rompido. A flora bacteriana normal, que é sensível ao antibiótico, é eliminada do sistema digestivo, enquanto o C. difficile, que é resistente ao antibiótico, permanece e começa a crescer, ou são adquiridos novos tipos (cepas) de C. difficile.

Geralmente, o C. difficile produz duas toxinas: a toxina A e a toxina B. A combinação resultante de diminuição da flora normal, crescimento excessivo de C. difficile, e a produção de toxinas podem danificar o revestimento da porção inferior do trato digestivo (cólon, intestino) e provocar inflamação grave do cólon e diarreia prolongada. O tecido morto, fibrina e numerosos leucócitos podem formar uma camada sobre a superfície do intestino inflamado (uma pseudomembrana), uma doença/estado clínico conhecida como colite pseudomembranosa.
A infecção por C. difficile é a causa mais comum de diarreia em indivíduos que desenvolvem sintomas diarreicos durante hospitalização. A toxina da C. difficile é detectada nas fezes de até 20% a 30% dos indivíduos com diarreia associada ao uso de antibióticos – e maior do que 95% nos indivíduos com colite pseudomembranosa. Por outro lado, é comum a bactéria estar presente nas crianças, sem provocar diarreia. O risco dos sintomas aumenta com a idade e naqueles indivíduos com o sistema imunológico debilitado, com doenças/estados clínicos aguda ou crônica do cólon, que já tenham sido previamente infectados por C. difficile, ou que realizaram cirurgia gastrointestinal recentemente ou quimioterapia. A diarreia associada ao C. difficile normalmente ocorre em pessoas que tomaram antibiótico por vários dias, mas também pode ocorrer várias semanas após o término do tratamento.

As doenças associadas ao C. difficile consistem de um espectro que varia de diarreia moderada a colite grave, ou para megacólon tóxico ou perfuração intestinal, que pode resultar em septicemia e morte. Os sinais e sintomas podem incluir fezes soltas frequentes, dores abdominais e cólicas, náuseas, febre, desidratação, fadiga e contagem elevada de glóbulos brancos (leucocitose). Normalmente, o tratamento consiste de interrupção do uso do antibiótico original e administração de antibioticoterapia oral específica, para a qual o C. difficile é sensível. A maioria dos indivíduos apresenta melhora quando a flora bacteriana normal recoloniza o sistema gastrointestinal, mas cerca de 12% a 24% dos indivíduos afetados podem apresentar um segundo episódio em dois meses.
Para uma descrição dos testes utilizados para identificação da C. difficile e toxinas, consulte a seção “Como é utilizado?"

Como a amostra é obtida para o exame?

Uma amostra de fezes fresca, líquida ou sem consistência é coletada em um recipiente estéril. A amostra não deve ser contaminada por urina ou água. Após a coleta, as fezes devem ser imediatamente enviadas ao laboratório ou refrigeradas e levadas ao laboratório o mais depressa possível.

É necessário algum preparo para garantir a qualidade da amostra?

Não é necessário preparo para o teste.

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Perguntas frequentes
  • Como o exame é usado?

    Os testes para detectar o Clostridium difficile (C. difficile) e suas toxinas são utilizados para diagnosticar diarreia e outras doenças/estados clínicos e complicações causadas pela toxina produzida pelo C. difficile. (Consulte seção “O que está sendo pesquisado?" para saber mais sobre as bactérias). As doenças/estados clínicos resultante dessas infecções bacterianas incluem colite pseudomembranosa, em que o tecido morto, a proteína fibrosa e diversos glóbulos brancos formam uma camada sobre a superfície do intestino inflamado, megacólon tóxico e perfuração intestinal. Os testes também podem ser solicitados para detecção de recorrência da doença.

    Vários testes estão disponíveis para detectar a infecção e determinar se é a cepa presente que produz a toxina. Há testes muito sensíveis mas que demoram alguns dias para serem concluídos, enquanto outros são rápidos (algumas horas), mas não são considerados tão sensíveis ou específicos. Nos EUA, a Sociedade para a Epidemiologia do Cuidado à Saúde (Society for Healthcare Epidemiology of America - SHEA) e a Sociedade de Doenças Infecciosas (Infectious Diseases Society of America - IDSA) propuseram um processo de teste em duas etapas. Esta recomendação foi parte de uma diretriz de 2010 que foi revisada em 2014. O processo do teste em duas etapas inclui:

    • Realizar triagem inicial na amostra de fezes usando o teste para um antígeno do C. difficile denominado glutamato desidrogenase (GDH). Este teste detecta um antígeno que é produzido em grande quantidade pelo C. difficile, tanto das cepas produtoras quanto das não produtoras de toxinas. É considerado muito sensível, mas não é muito específico para o C. difficile produtor de toxina. O teste indica se o C. difficile está presente, mas não informa se as bactérias estão produzindo toxinas.
    • Acompanhar os resultados positivos da triagem com algum dos seguintes testes, para confirmar e detectar a presença de toxinas:

    º   O teste de toxicidade celular consiste de uma cultura tecidual para detectar a toxina do C. difficile. Pesquisa os efeitos da citotoxina (citotoxicidade) sobre células humanas cultivadas. É um método mais sensível de detectar a toxina, mas necessita de 24 a 48 horas para obtenção do resultado.

    º   Cultura toxigênica de fezes, que necessita crescimento bacteriano na cultura e uma segunda etapa para detectar a presença de toxinas. É um teste muito sensível para C. difficile e também considerado o padrão ouro. No entanto, podem ser necessários de 2 a 3 dias para obter os resultados. A cultura também não fará distinção entre colonização do C. difficile e crescimento excessivo/infecção. Devem ser realizados testes adicionais para a toxina.

    º   Ensaios de PCR são métodos rápidos e muito sensíveis para confirmar a presença da toxina do C. difficile, porém são caros. Alguns laboratórios realizam a triagem das amostras pelo teste GDH e confirmam apenas as amostras positivas com o ensaio molecular. Nem todos os laboratórios podem realizar o teste molecular.

     Outros exames que podem ser combinados com os citados acima incluem toxina B, ou toxinas A e B do C. difficile, por testes de imunoensaio enzimático (EIA). São comumente usados pelos laboratórios e os resultados, normalmente, ficam disponíveis de 1 a 4 horas. Embora esses testes sejam rápidos e amplamente disponíveis, sabe-se agora que não são sensíveis o suficiente para detectar muitas infecções: perdem até 30% dos casos. Portanto, não são recomendados por algumas organizações profissionais.

  • Quando o exame é pedido?

    O teste de C. difficile pode ser solicitado quando um paciente hospitalizado apresenta frequentemente fezes aquosas por mais de três dias, dores abdominais, febre e/ou náuseas durante ou após a terapia com antibióticos ou após cirurgia gastrointestinal recente. O médico pode indicá-los para paciente ambulatorial, quando apresentar sintomas de 6 a 8 semanas após administração de antibióticos, alguns dias após quimioterapia, ou quando a pessoa tem alguma doença gastrointestinal crônica, com suspeita de estar se agravando por uma infecção pelo C. difficile. Os exames para C. difficile podem ser feitos para auxiliar o diagnóstico da causa da diarreia quando não foram identificadas outras causas infecciosas ou não infecciosas.

    Quando um indivíduo tratado para diarreia associada ao uso de antibióticos ou de colites e há reincidências dessa doença e os sintomas reaparecem, o médico pode ser pedir testes de C. difficile para confirmar a presença da toxina. O exame não deve ser feito para monitorar a efetividade do tratamento ou para aqueles que são sintomáticos. A remissão dos sintomas (sem diarreia e formação das fezes) indica a cura da infecção. Não é aconselhável repetir o teste para C. difficile após um resultado positivo, pois ele não fornece nenhuma informação clínica útil. Testes moleculares podem permanecer positivos por semanas após a cura e o indivíduo manter-se assintomático.

  • O que significa o resultado do exame?

    Se os testes para C. difficile e para toxina de C. difficile forem positivos, é provável que a diarreia e os sintomas associados sejam provocados pela presença de C. difficile produtor de toxina.

    Um resultado positivo para bactérias C. difficile ou para antígeno de C. difficile, mas negativo para toxina de C. difficile, significa que há bactérias no sistema digestivo, mas não produzem níveis detectáveis de toxinas.

    Resultados negativos de testes para bactérias e para toxinas podem significar que a diarreia e os outros sintomas estão sendo provocados por algo diferente de C. difficile. Como as toxinas se degradam à temperatura ambiente em até duas horas, o resultado negativo pode indicar, também, que a amostra não foi transportada, armazenada ou processada rapidamente. Se houver consenso de que o espécime de fezes não foi coletado ou processado rapidamente, pode ser enviado um segundo espécime para teste após entendimento com o laboratório.

  • Há mais alguma coisa que eu devo saber?

    Se o resultado do teste de C. difficile for positivo, o médico descontinuará o antibiótico que o indivíduo está tomando e prescreverá um tratamento apropriado de antibióticos orais, como metronidazol ou vancomicina, para eliminar as bactérias C. difficile. Recentemente, o transplante de fezes tem sido estudado como tratamento eficaz para indivíduos com infecções recorrentes por C. difficile.

    Um procedimento endoscópico pode ser utilizado para diagnosticar colites por C. difficile. Um especialista (gastroenterologista) examina o cólon e faz uma biópsia de lesões com características pseudomembranosas que estejam presentes.

  • O que mais pode causar diarreia?

    A diarreia pode ser provocada por infecção bacteriana patogênica (comumente causada por Salmonella, Shigella, Campylobacter ou Escherichia coli), infecção viral, infecção parasitária, intolerância alimentar, certos medicamentos, doenças intestinais crônicas, como síndrome do intestino irritável (SII), ou síndromes de má absorção (como a doença celíaca). A diarreia também pode ser causada ou agravada por estresse psicológico.

  • Por que a amostra de fezes deve ser fresca?

    A amostra deve ser fresca para o teste de toxinas de Clostridium difficile porque as toxinas se degradam em uma ou duas horas, o que pode resultar em um resultado falso negativo.

  • Por que não devo usar medicamento antidiarreico de venda livre se eu tiver diarreia causada por C. difficile?

    A medicação antidiarreica pode retardar a passagem de fezes pelo sistema digestivo, prolongando o tempo em que o cólon fica exposto às toxinas, aumentando o dano aos tecidos e piorando a inflamação.

  • Se eu tiver infecção por C. difficile alguma vez, poderei ser infectado novvamente?

    Sim. O reaparecimento dos sintomas logo após a infecção inicial, normalmente, está mais relacionado a um caso de recorrência do crescimento excessivo e da produção de toxinas pela mesma cepa do que uma infecção por uma nova cepa. Isto acontece porque a flora bacteriana normal ainda não recolonizou o trato gastrointestinal. O indivíduo que já teve diarreia por C. difficile pode ter maior risco de desenvolver uma nova infecção em terapias antibióticas futuras.

  • Alguns antibióticos podem ser mais predispostos a causarem diarreia associada à antibióticos?

    Quase todos os antibióticos podem provocar diarreia, uma vez que este medicamento altera a população normal de bactérias boas no intestino. Os antibióticos de amplo espectro, que matam diferentes tipos de bactérias, são mais propensos a eliminar a flora normal do intestino e permitir que a C. difficile cresça excessivamente e produza toxinas.

Fontes do artigo

NOTA: Este artigo se baseia em pesquisas que incluíram as fontes citadas e a experiência coletiva de Lab Tests Online Conselho de Revisão Editorial. Este artigo é submetido a revisões periódicas do Conselho Editorial, e pode ser atualizado como resultado dessas revisões. Novas fontes citadas serão adicionadas à lista e distinguidas das fontes originais usadas.

 

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