Também conhecido como
Glicose em jejum
Glicemia
Teste de tolerância à glicose
Glicose pós-prandial
Curva glicêmica
Glicose na urina
Nome formal
Glicose
Este artigo foi revisto pela última vez em
Este artigo foi modificado pela última vez em 22 de Junho de 2019.
De relance
Por que fazer este exame?

Para determinar se o nível de glicose no sangue está em uma faixa saudável; para pesquisar, diagnosticar e monitorar hiperglicemia, hipoglicemia, diabetes e pré-diabetes

Quando fazer este exame?

Glicemia: como parte de um exame de rotina, quando há sintomas de hiperglicemia ou hipoglicemia e durante a gravidez; em diabéticos, até diversas vezes ao dia para monitorar os níveis de glicose no sangue.
Glicosúria: em geral como parte da urinálise

Amostra:

Uma amostra de sangue retirada de uma veia do braço ou, para autoexame, uma gota de sangue de uma punção na pele; algumas vezes é usada uma amostra aleatória de urina. Alguns diabéticos podem usar um monitor contínuo de glicose, que é um aparelho com um pequeno fio sensor inserido sob a pele que mede a glicose a cada cinco minutos.

É necessária alguma preparação?

Em geral, é recomendado jejum (nenhum alimento sólido ou líquido, com exceção de água) durante 8 horas antes da coleta do sangue. Em pessoas com diabetes, entretanto, os níveis de glicose são verificados com freqüência em jejum e após as refeições, para permitir um controle melhor da glicemia.

O que está sendo pesquisado?

A glicose é um açúcar simples que age como principal fonte de energia do corpo. Os carboidratos que ingerimos são divididos até a obtenção de glicose (e outros poucos açúcares simples) e absorvidos no intestino delgado para a corrente sanguínea. A maioria das células do corpo precisa de glicose para a produção de energia; células nervosas não só dependem de glicose para produção de energia, mas também exigem níveis sanguíneos adequados de glicose para seu funcionamento normal.

O uso da glicose pelo corpo depende da disponibilidade de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina age como um controlador de trânsito, transportando glicose para dentro das células e encaminhando o excesso para ser armazenado como glicogênio, para uso a curto prazo, e como triglicerídeos nas células gordurosas. Não podemos viver sem glicose ou sem insulina, e elas devem estar em equilíbrio.

Normalmente, os níveis sanguíneos de glicose se elevam um pouco após uma refeição, e é liberada insulina para corrigi-los, em quantidade correspondente ao volume e ao conteúdo da refeição. Se os níveis caírem muito, como pode ocorrer entre as refeições ou após grandes esforços, é secretado glucagon, outro hormônio pancreático, para estimular a transformação do glicogênio hepático em glicose, corrigindo os níveis sanguíneos. Se esses mecanismos de controle estiverem agindo de modo normal, a quantidade de glicose no sangue permanece bastante estável. Se houver ruptura do equilíbrio os níveis de glicose se elevam e o corpo procura restaurar o equilíbrio aumentando a liberação de insulina ou excretando glicose na urina.

Hiperglicemia ou hipoglicemia aguda podem ameaçar a vida, causando insuficiência de órgãos, lesão cerebral, coma e, em casos extremos, morte. Hiperglicemia crônica pode causar lesão progressiva de órgãos como rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Hipoglicemia crônica pode causar lesão cerebral e de nervos

Algumas mulheres podem desenvolver hiperglicemia durante a gravidez, o que é chamado diabetes gestacional. Se não for tratado, as mães podem ter bebês grandes, que podem apresentar hipoglicemia. Mulheres que tiveram diabetes gestacional podem ou não desenvolver diabetes no futuro.

Como a amostra é obtida para o exame?

Uma amostra de sangue é obtida inserindo uma agulha em uma veia do braço ou puncionando a pele com uma lanceta. Algumas vezes, é colhida uma amostra aleatória de urina. Alguns pacientes podem usar um monitor contínuo de glicose, um aparelho com um pequeno fio sensor inserido sob a pele e preso com um curativo. O sensor mede o nível de glicose a cada 5 minutos e envia o resultado para um dispositivo preso às roupas do paciente. Um mostrador digital permite que o paciente saiba seu nível de glicose no momento.

NOTA: Se exames médicos em você ou em alguém importante para você o deixam ansioso ou constrangido, ou se você tem dificuldade de lidar com eles, leia um ou mais dos seguintes artigos: Lidando com dor, desconforto ou ansiedade durante o exame, Conselhos sobre exames de sangue, Conselhos para ajudar crianças durante exames médicos, e Conselhos para ajudar idosos durante exames médicos.

 

É necessário algum preparo para garantir a qualidade da amostra?

Para triagem, em geral é recomendado jejum (nenhum alimento sólido ou líquido exceto água) durante pelo menos 8 horas antes da coleta de sangue. Pessoas com o diagnóstico de diabetes que estão monitorando seus níveis sanguíneos de glicose colhem amostras em jejum e após refeições. No teste de tolerância à glicose (curva glicêmica), o paciente mantém jejum de 8 horas, colhe a primeira amostra e bebe em seguida uma solução padronizada de glicose. Outras amostras são colhidas em tempos especificados.
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Perguntas frequentes
  • Como o exame é usado?

    O exame de glicose é pedido para medir a quantidade de glicose no sangue no momento da coleta. É usado para detectar hiperglicemia e hipoglicemia, para ajudar o diagnóstico de diabetes, e para monitorar os níveis de glicose em pessoas com diabetes. A glicemia pode ser medida em jejum (após 8 a 10 horas de jejum), a qualquer hora (amostra aleatória), após uma refeição (pós-prandial) ou como parte de um teste de tolerância à glicose (curva glicêmica). Uma curva glicêmica é uma série de dosagens de glicose. É colhida uma amostra em jejum, e o paciente ingere uma solução padronizada de glicose para “provocar” seu organismo. Em seguida, são colhidas uma ou mais amostras em intervalos específicos para acompanhar os níveis de glicose no tempo. Uma curva glicêmica pode ser pedida para diagnosticar diabetes ou como acompanhamento de uma glicemia elevada.

    A American Diabetes Association, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial recomendam uso de glicemia em jejum ou de uma curva glicêmica para o diagnóstico de diabetes, mas propõe que o exame seja feito duas vezes, em diferentes ocasiões, para confirmação do diagnóstico.

    A maioria das gestantes é triada para diabetes gestacional, uma forma de hiperglicemia temporária que ocorre entre as semanas 24 e 28 de gravidez, usando uma forma de teste de tolerância à glicose, com colheita uma horas após a ingestão de uma solução padronizada de glicose. Se a glicemia em jejum ou em uma amostra aleatória estiver acima de valores estabelecidos, é feito o diagnóstico de diabetes gestacional e não são necessários outros testes. Se a glicemia de uma hora estiver acima do valor definido, é feita uma curva glicêmica mais longa para esclarecer o diagnóstico.

    Diabéticos devem monitorar os próprios níveis de glicose, para controlar o uso de medicamentos orais e de insulina. Isso em geral é feito colocando uma gota de sangue de uma punção da pele sobre uma tira reagente, que é inserida em um glicosímetro, um pequeno aparelho que determina e mostra o nível de glicose no sangue.

    Se houver suspeita de hipoglicemia, os níveis de glicose são usados como parte da “tríade de Whipple” para confirmar o diagnóstico. (Veja a seção “Há mais alguma coisa que eu devo saber?”).

    A pesquisa de glicose na urina não costuma ser pedida isoladamente. Já foi usada para monitorar diabetes, mas foi substituída pela glicemia, que é mais sensível e representa melhor o estado do paciente no momento. A pesquisa de glicose na urina, entretanto, faz parte de urinálise, que pode ser pedida como parte de um exame de rotina ou pré-natal, quando o médico suspeita de uma infecção urinária, ou por diversas outras razões. Se houver glicose na urina, o médico pode pedir uma dosagem no sangue.

  • Quando o exame é pedido?

    A dosagem de glicose no sangue pode ser usada para triagem de pessoas saudáveis e assintomáticas, porque diabetes é uma doença comum que começa com poucos sintomas. A triagem pode ocorrer em feiras de saúde pública ou como parte de programas de saúde no trabalho. Pode também fazer parte de um exame de saúde de rotina. A triagem é de importância especial em pessoas com risco maior de diabetes, como os que têm história familiar de diabetes e obesos com mais de 40 a 45 anos de idade.

    O exame pode ser pedido também para ajudar o diagnóstico de diabetes em pessoas com sintomas de hiperglicemia, como:

    • Sede aumentada
    • Volume urinário aumentado
    • Fadiga
    • Visão embaçada
    • Infecções que custam a cicatrizar

    ou sintomas de Hipoglicemia, como:

    • Sudorese
    • Fome excessiva
    • Tremores
    • Ansiedade
    • Confusão
    • Visão embaçada

    A dosagem de glicose no sangue pode também ser feita em um ambiente de emergência, para determinar se glicemia alta ou baixa está contribuindo para sintomas como desmaio ou inconsciência. Se um paciente tem pré-diabetes (caracterizado por níveis de glicemia em jejum ou na curva glicêmica acima do normal mais abaixo dos definidos para diabetes), o médico pedirá exames periódicos para acompanhar o estado do paciente. Para diabéticos conhecidos, o médico pede os níveis de glicemia e outros exames, como hemoglobina glicada para monitorar o controle da glicose durante algum tempo. Às vezes, a glicemia pode ser pedida com insulina e peptideo C, para monitorar a produção de insulina.

    Diabéticos devem autoexaminar sua glicemia, uma ou várias vezes por dia, para selecionar as opções de tratamento prescritas pelo médico.

    Gestantes em geral são triadas para diabetes gestacional no final da gravidez, a não ser que tenham sintomas precoces ou tenham apresentado diabetes gestacional antes. Quando a gestante tem diabetes gestacional, o médico pede dosagens de glicose durante o resto da gravidez e após o parto, para acompanhar seu estado.

  • O que significa o resultado do exame?

    Níveis altos de glicose em geral indicam diabetes, mas muitas outras doenças e estados clínicos podem causar hiperglicemia. Os quadros abaixo resumem o significado dos resultados. Baseiam-se em recomendações da American Diabetes Association.

    Glicemia em jejum

    Nível de Glicose significado
    De 70 a 99 mg/dl Glicemia em jejum normal
    De 100 a 125 mg/dl (5.6 a 6.9 mmol/L) Glicemia em jejum alterada (pré-diabetes)          
    126 mg/dl ou mais em pelo menos dois exames                 Diabetes

    Teste de tolerância à glicose oral

    Níveis não aplicáveis durante a gravidez. Amostra colhida 2 horas após a ingestão de 75 g de glicose.
    Nível de glicose significado
    Menos de 140 mg/dl Tolerância normal à glicose
    De 140 a 200 mg/dl Tolerância à glicose alterada (pré-diabetes)                     
    Acima de 200 mg/dl em pelo menos 2 exame     Diabetes

    Triagem de diabetes gestacional

    Amostra colhida 1hora após a ingestão de 50 g de glicose.
    Nível de glicose significado
    Menos de 140* mg/dl Normal
    140* mg/dl ou mais Anormal, necessita curva glicêmica (veja abaixo)
    * Alguns preferem o valor 130 mg/dl, que identifica 90% das mulheres com diabetes gestacional, enquanto que o valor 140 mg/dl identifica 80%.

    Curva glicêmica para diabetes gestacional

    Amostras colhidas após a ingestão de 100 g de glicose.
    hora da colheita nível máximo
    jejum* 95 mg/dl
    1 hora após glicose 180 mg/dl
    2 horas após glicose 155 mg/dl
    3 horas após glicose* 140 mg/dl
    Interpretação:  Se dois ou mais valores excederem o nível máximo, é feito o diagnóstico de diabetes gestacional.
    * Pode ser usada uma carga de glicose de 75 g, embora esse método não seja tão validado quanto o de 100 g; quando são usadas 75 g, a amostra de 3 horas não é colhida.

    Outras doenças e estados clínicos que podem causar níveis elevados de glicose incluem:

    Resultados baixos ou indetectáveis de glicose na urina são considerados normais. Qualquer causa de elevação da glicemia pode elevar os níveis de glicose na urina. Aumentos dos níveis de glicose na urina podem ser vistos também com medicamentos, como estrogênios ou hidrato de cloral, e em alguns tipos de doença renal.

    Aumentos moderados dos níveis sanguíneos de glicose são observados no pré-diabetes. Esse estado, se não for tratado, com freqüência conduz ao diabetes do tipo 2.

    Níveis baixos de glicose no sangue (hipoglicemia) são também vistos em:

  • Há mais alguma coisa que eu devo saber?

    Hipoglicemia é uma queda do nível de glicose no sangue. Os primeiros sintomas são sudorese, palpitações, fome, tremores e ansiedade. Em seguida, o cérebro é afetado, causando confusão, alucinações, visão embaçada e, às vezes, até coma e morte. O diagnóstico de hipoglicemia exige que sejam preenchidos os critérios da “tríade de Whipple”, que incluem:

    • Níveis baixos de glicose documentados (menos de 40 mg/dl), com frequência determinados com os níveis de insulina e, algumas vezes, com os níveis de Peptideo C)
    • Sintomas de hipoglicemia
    • Reversão dos sintomas quando os níveis de glicose voltam ao normal.

    Hipoglicemia primária é rara e costuma ser diagnosticada em bebês. Algumas pessoas podem, ter sintomas de hipoglicemia sem ter níveis sanguíneos de glicose realmente baixos. Nesses casos, alterações da dieta, como pequenas refeições freqüentes e diversos lanches por dia, usando carboidratos complexos em vez de açúcares simples podem aliviar os sintomas. Pacientes com hipoglicemia de jejum podem precisar de glicose IV se as medidas dietéticas não foram suficientes.

  • Eu posso verificar meu nível de glicose em casa?

    Se você não é diabético ou pré-diabético, em geral não há razão para verificar o nível de glicose em casa. Triagens feitas como parte de exames de rotina são suficientes.

    Se você tem o diagnóstico de diabetes, entretanto, seu médico vai recomendar um monitor doméstico de glicose (glicosímetro, ou um dos novos métodos que usam quantidades muito pequenas de sangue ou de líquido intersticial, o líquido que está entre as células) para a determinação dos níveis de glicose. Você receberá orientação sobre como devem estar seus níveis de glicose em diferentes horas do dia. Medindo a glicemia regularmente, você pode verificar se a dieta e a medicação estão adequadas para você.

  • Posso verificar a glicose na urina em vez de no sangue?

    Não, na maioria dos casos. A glicose em geral só é detectável na urina se os níveis sanguíneos estiverem suficientemente altos para que o corpo elimine o excesso na urina, ou se houver algum grau de lesão renal que cause vazamento de glicose na urina. Entretanto, a glicose urinária é usada algumas vezes como um indicador grosseiro de hiperglicemia, e as tiras reagentes usadas para pesquisar glicose na urina podem ser úteis para detectar também proteínas e cetonas na urina.

  • Quais são os tratamentos comuns para diabetes?

    Para o diabetes tipo 2, que é a forma mais comum do diabetes, eliminar o excesso de peso, alimentar-se com dieta mais rica em fibras e com restrição de carboidratos, e realizar exercício físico regularmente podem ser suficientes para normalizar sua concentração sanguínea de glicose. Em muitos casos, entretanto, é necessário utilizar medicações orais que aumentam a secreção e a sensibilidade do organismo à insulina para conseguir obter a glicemia desejada. Com o diabetes tipo 1 (e em casos de diabetes tipo 2 que não respondem suficientemente bem às medicações orais), são necessárias injeções de insulina várias vezes ao dia.

  • Como um instrutor de diabetes pode me ajudar?

    Se você é diabético, um instrutor de diabetes (em geral uma enfermeira com treinamento especializado) pode ensiná-lo a:

    • Reconhecer e tratar hiperglicemia e hipoglicemia.
    • Verificar e anotar seus níveis de glicose.
    • Ajustar sua medicação.
    • Administrar insulina nas combinações adequadas para suas necessidades.
    • Aplicar as medicações quando você estiver doente.
    • Examinar seus pés, mãos e olhos para diagnóstico precoce de problemas.
    • Comprar e armazenar suprimentos para diabetes.
    • Planejar refeições. A dieta é muito importante para minimizar as variações da glicemia. Um nutricionista ou um instrutor de diabetes pode ajudá-lo nesse planejamento.
Fontes do artigo

NOTA: Este artigo se baseia em pesquisas que incluíram as fontes citadas e a experiência coletiva de Lab Tests Online Conselho de Revisão Editorial. Este artigo é submetido a revisões periódicas do Conselho Editorial, e pode ser atualizado como resultado dessas revisões. Novas fontes citadas serão adicionadas à lista e distinguidas das fontes originais usadas.

 

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