Também conhecido como
MRSA
SARM
Staphylococcus aureus MRSA
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

O que é

O Staphylococcus aureus, também conhecido como S. aureus ou “estafilococo”, é uma bactéria que frequentemente coloniza a pele humana e está presente na cavidade nasal de 25% a 30% dos adultos nos EUA. Não há estatísticas disponíveis para o Brasil, mas provavelmente os valores são semelhantes. O S. aureus pode existir nesta forma, sem qualquer prejuízo ao hospedeiro e sem causar quaisquer sintomas. Contudo, mediante uma ruptura ou lesão de pele, através de uma ferida ou de uma cirurgia, ou em casos de supressão do sistema imune, o S aureus pode provocar uma infecção.

Os estafilococos frequentemente causam infecção localizada de pele, tais como folículos pilosos infectados, ou “furúnculos” (foliculite, furunculose), e impetigo (lesões generalizadas de pele). Também podem provocar abscessos, bem como se disseminar para o interior dos ossos (osteomielite), pulmões (pneumonia estafilocócica), sangue (bacteremia ou sepse), coração (endocardite) e outros órgãos. O estafilococo pode infectar outras pessoas, já que a transmitido ocorre tanto de pessoas infectadas quanto de colonizadas, através do contato da pele ou do compartilhamento de objetos contaminados (fômites), como toalhas ou lâminas de barbear.

Infecções adquiridas em hospitais (Infecções Hospitalares)

As infecções por estafilococos adquiridas durante a permanência em um hospital ou em instituições desse tipo têm representado um grande desafio há muitos anos. As condições de confinamento de populações e o uso generalizado de antibióticos produziram o surgimento e desenvolvimento de cepas (“variedades” ou “raças”) de S. aureus resistentes aos antimicrobianos. Estas cepas são denominadas Staphylococcus aureus MRSA (SARM, em português). Este nome lhes foi atribuído internacionalmente, a partir do tratamento antimicrobiano (meticilina, um derivado da penicilina), desenvolvido em 1960 contra as variantes resistentes à penicilina, antibiótico que era eficaz contra todas as cepas dessa bactéria naquela época). As infecções causadas pelo MRSA – quando comparadas ao MSSA (S. aureus Susceptível à Meticilina) – costumam ser mais resistentes a uma ampla variedade de antimicrobianos (antibióticos), e, portanto, se associam a taxas significativas de complicação e morte (morbidade e mortalidade), maiores custos hospitalares e internação prolongada.

Os fatores de risco clássicos para o MRSA no ambiente hospitalar incluem: cirurgia; terapia anterior com antimicrobianos; admissão em unidades de terapia intensiva; exposição passada a indivíduos contaminados (pacientes ou profissionais de saúde) pelo MRSA; presença superior a 48 horas em um hospital; utilização de cateter venoso ou outros dispositivos médicos que atravessem a pele.

Infecções adquiridas na comunidade (infecções comunitárias)

A importância das infecções pelo MRSA na comunidade aumentaram bastante em sua importância na última década. Elas têm sido associadas a um número crescente de surtos e de mortes em ambientes não hospitalares, em que os indivíduos têm um contacto próximo, como em esportes de contacto, hospitais-dia, unidades militares e prisões. Essas infecções vêm ocorrendo em pessoas que não apresentam nenhum dos fatores de risco clássicos para o MRSA. Um número significativo dessas pessoas afetadas necessitou ser hospitalizada pelo que aparentava ser uma simples, mas persistente, infecção de pele, ou em virtude de pneumonias que se desenvolveram após um episódio de influenza (gripe).

Até recentemente, parte do problema do MRSA comunitário (CA-MRSA) tem sido causada por falta de conscientização, tanto da comunidade médica como da população geral. Historicamente, os médicos têm tratado as infecções por estafilococos com o uso de preparações dermatológicas à base de antibióticos tópicos ou, quando são mais severas, através do uso padronizado de antibióticos por via oral. Rotineiramente, não são solicitadas as culturas para se identificar os micro-organismos e sua susceptibilidade aos antimicrobianos, a menos que a infecção pareça ser extensa ou que o tratamento inicialmente não tenha obtido sucesso. Quando se trata do CA-MRSA, as terapias convencionais frequentemente falham. Um número significativo daqueles afetados tem necessitado de hospitalização, e uns poucos pacientes anteriormente sadios morreram.

Investigações desses surtos revelam que o CA-MRSA se disseminou a partir de pessoas infectadas ou colonizadas, e atingiu aquelas que estão próximas, através do contato com a pele, como abrasões e cortes ou lesões relacionados à prática de esportes. Outros casos se disseminaram através da exposição a objetos contaminados, como equipamentos esportivos, toalhas, brinquedos ou equipamentos de playgrounds. Investigações revelaram que as cepas de S. aureus envolvidas no CA-MRSA não são as mesmas que aquelas de MRSA hospitalar, e são geneticamente distintas. O CA-MRSA é resistente à meticilina, a antibióticos relacionados (oxacilina, dicloxacilina, nafcilina) e à eritromicina, mas permanece susceptível a diversos outros antimicrobianos.

Sinais e sintomas

MRSA hospitalar

No hospital, o MRSA pode causar infecções muito sérias e que se disseminam rapidamente para órgãos vitais do corpo. Dependendo da localização da infecção, pode causar sinais e sintomas associados a:

  • Pneumonia - Tosse, sibilos, dificuldade respiratória, dispnéia.
  • Infecção sanguínea (bacteremia ou sepse) - Febre, calafrios, dispnéia ou respiração acelerada (taquipnéia).
  • Infecção de locais cirúrgicos - Provocam avermelhamento, inchaço (edema) e dor na incisão, que não cicatriza facilmente.

MRSA comunitário

 Na comunidade, o MRSA frequentemente afeta a pele, que geralmente apresenta alterações:

  • No início, podem surgir pequenos caroços ou elevações, de coloração vermelha, semelhantes a espinhas ou picadas de insetos.
  • À medida em que se desenvolve, surgem pústulas vermelhas, edemaciadas (inchadas), contendo fluido ou pus no seu interior.
  • As alterações surgem inicialmente:
    • Em áreas que apresentam cortes ou abrasões da pele,
    • Em áreas pilosas da pele, tais como a nuca, a virilha ou as axilas.

Exames

O propósito dos exames laboratoriais é identificar a bactéria causadora da infecção de pele e determinar a susceptibilidade do micro-organismo aos antimicrobianos disponíveis. Caso uma infecção seja provocada pela presença do MRSA, deve ser investigada para determinar a fonte da infecção. Isto é particularmente importante nos casos de infecções comunitárias pelo MRSA (CA-MRSA), pois pode prevenir o surgimento de novos casos.

Exames para a infecção estafilocócica:

  •  O teste primário de uma infecção estafilocócica é uma cultura, colhida a partir de material retirado da área afetada. Isto pode envolver: uma cultura bacteriológica de ferida; uma cultura de escarro; hemocultura(s); cultura de fluido sinovial (líquido intra-articular); ou até mesmo cultura do leite humano (no caso de infecção na mama). Algumas vezes, são coletadas várias amostras para se avaliar diferentes locais do corpo, ou para tentar detectar bactérias que podem estar em pequeno número.
  • O Teste de susceptibilidade (TSA) é realizado caso o S. aureus seja detectado em uma cultura, de maneira a se determinar se a cepa presente é de MRSA.
  • Recentemente, foram desenvolvidos testes rápidos para o MRSA, com base em biologia molecular ou que utilizam imunoensaio (ensaios baseados na reação de anticorpos específicos contra determinados antígenos) para determinar se bactérias resistentes à droga estão presentes. Enquanto a cultura normalmente leva de 24 a 48 horas, esses testes produzem resultados em 2 a 5 horas, o que permite um tratamento imediato.

A identificação do MRSA pode ser desafiadora em algumas circunstâncias. A população de estafilococos em um indivíduo tende a ser mista. Isto significa que, mesmo que alguém seja portador de CA-MRSA ou MRSA hospitalar, nem todos os estafilococos presentes no sítio de infecção serão igualmente resistentes. Uma vez que as cepas resistentes podem apresentar crescimento mais lento do que as susceptíveis em meios de laboratório, há um risco potencial de que não sejam identificadas.

Podem ser utilizados vários métodos para diferenciar cepas de MRSA. São usados na investigação da disseminação do MRSA dentro de uma comunidade ou região, mas não são utilizados no diagnóstico e tratamento de um indivíduo único.

Prevenção e tratamento

Infecções hospitalares

Os hospitais vêm utilizando medidas de controle de infecção por diversos anos. Estratégias adicionais que foram propostas, em um esforço para prevenir e controlar a disseminação do MRSA incluem: busca ativa – triagem para a detecção do MRSA em infecções ou colonizações em pacientes admitidos em Unidades de Terapia Intensiva e outras áreas de risco; triagem em todos os pacientes admitidos em determinados hospitais; e/ou triagem periódica de trabalhadores na Saúde.

A triagem para o MRSA inclui:

  • Uma cultura nasal (coletada através da inserção de um swab na cavidade nasal) é utilizada para triagem em pessoas saudáveis, para se determinar se um indivíduo está colonizado pelo MRSA, e é, portanto, um portador. Caso o S. aureus estiver presente, a sua susceptibidade a antimicrobianos é testada, para determinar se esta cepa individual é de MRSA.
  • O swab nasal pode ser coletado também para detectar as cepas de MRSA diretamente, com base em testes moleculares rápidos. Nestes testes, a bactéria não é cultivada, mas sua presença é detectada pela identificação dos genes responsáveis pela resistência à meticilina.

Atualmente, as pessoas que apresentam infecções invasivas sérias pelo MRSA, tais como sepse, são geralmente tratadas utilizando-se a vancomicina. Este é um antimicrobiano que tem de ser administrado por via endovenosa (EV), frequentemente durante diversas semanas. Na maioria dos casos, a vancomicina é capaz de ajudar a eliminar a infecção pelo MRSA, mas não previne ou erradica a colonização. Desde 2002, foram identificados poucos casos de cepas vancomicina-resistentes do S. aureus (VRSA). Há um número limitado de antibióticos alternativos disponíveis para tratar infecções causadas por MRSA vancomicina-resistente. Espera-se um aumento no número desses casos, e há uma crescente preocupação de que, eventualmente, não teremos mais opções terapêuticas para tratar o S. aureus resistente a antimicrobianos.

Infecções comunitárias

O controle de infecção tem sido o principal foco da abordagem do MRSA. Existem esforços nacionais e internacionais neste sentido. Para encorajar as ações preventivas, são tomadas algumas medidas, como: tratamento coberto e mais higiênico de algumas feridas abertas; desinfecção rotineira de equipamentos compartilhados; lavagem frequente de mãos – com ou sem o uso de gel alcoólico – para higiene da pele. Para mais detalhes sobre a maneira adequada de higiene das mãos, visite o site do Center for Disease Control and Prevention - CDC, dos EUA, em inglês.

Muitas equipes e instituições desportivas passaram a executar procedimentos com o objetivo de reconhecer e abordar mais rapidamente as infecção pelo MRSA. Os profissionais de saúde são estimulados a solicitar, rotineiramente, culturas e testes de susceptibilidade antimicrobiana em seus pacientes com quadros de infecções de pele e feridas, e para que estejam sempre alertas à possibilidade da presença do CA-MRSA. Surtos de CA-MRSA são investigados, com o objetivo de tentar determinar os pacientes fonte e estabelecer se outras pessoas apresentam quadros não reconhecidos de infecções ou colonização pelo MRSA. Desta forma, procura-se reduzir o potencial para casos novos de MRSA.

Páginas relacionadas


Neste site
Exames: Triagem para o MRSA, Hemocultura, Coloração de Gram, Vancomicina, Cultura Bacteriológica de Lesões de Pele, Cultura de Escarro, Synoviálise / Análise de Fluido Sinovial, Teste de Susceptibilidade Antimicrobiana
Condições: Artrite Séptica, Infecções de pele e de lesões de pele, Pneumonia, Sepse

Em outros locais da internet
CDC: MRSA - Methicillin Resistant Staphylococcus aureus
CDC: VISA/VRSA - Vancomycin-Intermediate/Resistant Staphylococcus aureus, Fact Sheet
KidsHealth for Parents: Staphylococcus aureus
TeensHealth by Nemours Foundation: Staphylococcal (Staph) Skin Infections

Fontes bibliográficas

NOTA: Este artigo se baseia em pesquisa que utilizou as fontes aqui citadas, bem como a experiência coletiva do Lab Tests Online e Equipe de Revisão Editorial . Este artigo é periodicamente revisado pela Equipe de Revisão Editorial, e pode ser atualizado como resultado desta revisão. Quaisquer novas fontes citadas serão adicionadas à lista, distinguidas das fontes originalmente utilizadas.

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