Também conhecido como
Ácido-Láctico
L-Lactato
Nome formal
Lactato
Este artigo foi revisto pela última vez em
Este artigo foi modificado pela última vez em 27 de Julho de 2019.
De relance
Por que fazer este exame?

Para detectar altos níveis de lactato no sangue, que pode indicar falta de oxigênio (hipoxia) ou a presença de outras doenças/estados clínicos que causam excesso na produção ou retirada insuficiente do lactato do sangue. Este exame não é usado para triagem do estado de saúde.

Quando fazer este exame?

Quando o indivíduo apresenta sintomas como hiperventilação, náuseas e sudorese, que sugerem falta de oxigênio ou desequilíbrio ácido/base. Quando o médico suspeita que o paciente apresenta septicemia, choque, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva grave, insuficiência renal ou diabetes não controlada. Quando o médico suspeita que o indivíduo apresenta desordem mitocondrial ou metabólica hereditária.

Amostra:

Uma amostra de sangue é coletada de uma veia do braço, algumas vezes de uma artéria, e raramente, uma amostra do líquido cefalorraquidiano é coletada da medula espinhal.

É necessária alguma preparação?

É solicitado repouso antes da coleta da amostra. Raramente é necessário jejum.  

O que está sendo pesquisado?

Este exame mede a quantidade de lactato no sangue, mais raramente no líquido cefalorraquidiano (LCR). O lactato é um produto do metabolismo celular. Dependendo do pH, pode estar presente na forma de ácido láctico. No entanto, com o pH neutro do corpo, a maioria estará presente na forma de lactato.

Normalmente, os níveis de lactato no sangue e no LCR são baixos. Ele é produzido em excesso por células musculares, glóbulos vermelhos, cérebro e outros tecidos quando não há oxigênio suficiente em nível celular, ou quando o principal meio de produção de energia nas células é interrompido.

O principal meio de produção de energia no interior das células ocorre nas mitocôndrias, minúsculas "usinas" dentro da maioria das células do corpo. As mitocôndrias usam glicose e oxigênio para produzir ATP (adenosina trifosfato), a principal fonte de energia do organismo. Isto é chamado de produção de energia aeróbica.

Sempre que os níveis de oxigênio celular diminuírem e/ou as mitocôndrias não funcionarem corretamente, o organismo faz uso de uma produção menos eficiente de energia (produção de energia anaeróbica) para metabolizar glicose e produzir ATP. O principal subproduto desse processo anaeróbio é o ácido láctico. Este pode ficar acumulado quando é produzido mais rápido do que o fígado consegue metabolizar.

Quando os níveis de ácido láctico aumentam significativamente no sangue, diz-se que o indivíduo apresenta hiperlactatemia, que pode evoluir para acidose láctea à medida que mais ácido láctico se acumula. O organismo pode, muitas vezes, compensar os efeitos da hiperlactatemia, mas a acidose láctea pode ser grave o suficiente para romper o balanço ácido/base (pH) do indivíduo e causar sintomas como fraqueza muscular, hiperventilação, náuseas, vômitos, sudorese e, até mesmo, coma.

Há muitas doenças/estados clínicos que podem causar níveis elevados de lactato. Elas são divididas em dois grupos de acordo com o mecanismo pelo qual causam acidose láctea.

Acidose láctea tipo A, o mais comum, pode ser provocada por doenças/estados clínicos que causam absorção inadequada de oxigênio pelos pulmões e/ou redução do fluxo sanguíneo, resultando em diminuição do transporte de oxigênio para os tecidos (diminuição da perfusão tecidual). Exemplos de doenças/estados clínicos tipo A incluem:

Acidose láctea tipo B não está relacionada à liberação de oxigênio, mas reflete o excesso de demanda por oxigênio ou problemas metabólicos. Exemplos de causas do tipo B incluem:

  • Doença hepática
  • Doença renal
  • Diabetes não controlada
  • Leucemia
  • AIDS
  • Doenças de armazenamento de glicogênio (como deficiência da glicose-6-fosfatase)
  • Fármacos e toxinas como os salicilatos, cianeto, metanol e metformina
  • Várias doenças mitocondriais e metabólicas hereditárias, que são formas de distrofia muscular e comprometem a produção normal de ATP

Exercícios extenuantes, como os praticados por maratonistas.

Como a amostra é obtida para o exame?

Uma amostra de sangue é obtida de uma veia do braço. Algumas vezes a amostra é coletada de uma artéria. Ocasionalmente, uma amostra do líquido cefalorraquidiano é coletada na medula espinhal durante um procedimento denominado punção lombar.

Os níveis de lactato geralmente são coletados sem o uso de torniquete. Se o torniquete for usado, ele não é liberado durante a coleta sanguínea. O uso de torniquete e compressão do punho podem aumentar os níveis de lactato na amostra de sangue.

NOTA: Se exames médicos em você ou em alguém importante para você o deixam ansioso ou constrangido, ou se você tem dificuldade de lidar com eles, leia um ou mais dos seguintes artigos: Lidando com dor, desconforto ou ansiedade durante o exame, Conselhos sobre exames de sangue, Conselhos para ajudar crianças durante exames médicos, e Conselhos para ajudar idosos durante exames médicos.

Outro artigo, Siga essa amostra, fornece uma visão da coleta e do processamento de uma amostra de sangue e de uma amostra de cultura da garganta.

É necessário algum preparo para garantir a qualidade da amostra?

Em geral, não é necessário preparo para o exame. Em alguns casos, o médico pode solicitar repouso antes da coleta. Raramente é necessário jejum

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Perguntas frequentes
  • Como o exame é usado?

    O exame de lactato é pedido principalmente para ajudar a determinar se o indivíduo apresenta acidose láctea, alto nível de lactato no sangue. O lactato é um produto do metabolismo celular. Dependendo do pH, pode estar presente na forma de ácido láctico. No entanto, no pH neutro do organismo a maioria estará presente na forma de lactato.

    A acidose láctea é causada principalmente por quantidade inadequada de oxigênio nas células e tecidos (hipoxia). É possível usar este exame para ajudar a detectar e avaliar a gravidade da hipóxia e acidose láctea quando o indivíduo apresenta alguma doença/estado clínico que possa provocar diminuição da quantidade de oxigênio liberado para as células e tecidos, como choque ou insuficiência cardíaca congestiva. Ele pode ser feito em conjunto com gasometria para avaliar o balanço ácido/base e a oxigenação do indivíduo.

    Como a acidose láctea também pode ser causada por doenças/estados clínicos que não estão relacionados aos níveis de oxigênio, é possível pedir este exame para avaliar o indivíduo que tem uma doença que provoca aumento dos níveis de lactato e que apresenta sinais e sintomas de acidose. Pode ser feito em conjunto com outros grupos de exames, como Painel metabólico abrangente, Painel metabólico básico ou Hemograma completo para determinar se alguma doença/estado clínico subliminar, como doença renal ou hepática, está causando acidose láctea.

    Este exame, em particular, pode ser usado como parte inicial de uma avaliação de paciente com suspeita de septicemia. Dessa forma, se o nível de lactato estiver acima dos limites normais, o tratamento é iniciado imediatamente. Se o indivíduo com septicemia puder ser diagnosticado e tratado precocemente, suas chances de recuperação aumentam bastante.

    Os níveis de lactato podem ser medidos periodicamente para ajudar a monitorar hipóxia e resposta ao tratamento, quando o paciente estiver sob tratamento de alguma doença/estado clínico aguda, como septicemia, choque ou infarto agudo do miocárdio, ou de uma doença/estado clínico crônica, como insuficiência cardíaca congestiva,.

    O exame de lactato no líquido cefalorraquidiano (LCR) pode ser solicitado junto com o exame de lactato sanguíneo para auxiliar a diferenciar meningite viral e bacteriana.

  • Quando o exame é pedido?

    O médico pode pedir o exame de lactato se o paciente apresenta sintomatologia de oxigenação inadequada (hipóxia) como:

    • Falta de ar
    • Hiperventilação
    • Palidez
    • Sudorese
    • Náusea
    • Fraqueza muscular
    • Dor abdominal
    • Coma

    O exame pode ser feito se o indivíduo apresentar suspeita de septicemia, choque, infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca congestiva grave, insuficiência renal ou diabetes não controlada. Esse teste será inicialmente pedido junto com outros exames para ajudar a avaliar a doença/estado clínico do paciente e, se estiver significativamente elevado, para monitorar periodicamente a doença/estado clínico.

    A dosagem dos níveis de lactato no LCR e no sangue pode ser solicitada quando o indivíduo apresentar sintomas de meningite, como dores de cabeça grave, febre, delírio e perda de consciência.

  • O que significa o resultado do exame?

    Níveis elevados de lactato significam que a doença/estado clínico está provocando acúmulo de lactato. Em geral, quanto maior o aumento na concentração de lactato, maior a gravidade da doença/estado clínico. Quando associado à hipoxia, o aumento na concentração de lactato pode indicar quais órgãos não estão funcionando adequadamente (disfunção orgânica).

    No entanto, a confirmação de excesso de lactato não é diagnóstico – não identifica a causa do aumento – mas ajuda o médico a confirmar ou descartar possíveis razões para os sintomas apresentados pelo paciente. O médico irá considerar o histórico médico, o exame físico e os resultados de outros exames de diagnóstico para identificar a causa e diagnosticar a doença/estado clínico subclínica.

    No indivíduo que apresenta ou há suspeita de apresentar uma doença/estado clínico que possa causar falta de oxigênio, a elevação dos níveis de lactato pode indicar algum grau de hipóxia e/ou disfunção orgânica. Algumas dessas doenças/estados clínicos incluem:

    O lactato elevado (acidose láctica) pode ser uma complicação resultante de alguma das seguintes doenças/estados clínicos:

    • Doença hepática
    • Doença renal
    • Diabetes não controlada
    • Leucemia
    • AIDS
    • Doenças de armazenamento de glicogênio (como a deficiência de glicose-6-fosfatase)
    • Fármacos e toxinas como salicilatos, cianeto, metanol e metformina
    • Várias doenças raras mitocondriais e metabólicas hereditárias, que são formas de distrofia muscular e comprometem a produção normal de ATP
    • Exercícios extenuantes, como os praticados por maratonistas

    Quando um paciente está em tratamento de acidose láctea ou hipóxia, a diminuição das concentrações de lactato ao longo do tempo representa resposta ao tratamento.

    Quando o indivíduo apresenta sinais e sintomas de meningite, o aumento significativo nos níveis de lactato no líquido cefalorraquidiano sugere meningite bacteriana. Níveis normais ou ligeiramente elevados são resultado de meningite viral.

    O exame de lactato dosa os níveis de lactato no sangue em um determinado momento. O nível normal indica que o paciente não apresenta acidose láctea, que há oxigênio suficiente em nível celular e/ou que seus sintomas não são causados por acidose láctea.

  • Há mais alguma coisa que eu devo saber?

    Níveis aumentados de lactato podem ser observados na deficiência de tiamina (vitamina B1).

  • Existe algo que eu possa fazer para diminuir os níveis de lactato?

    Geralmente, não. No entanto, se os níveis elevados forem devido a doença/estado clínico subliminar que possa se abordada, como a diabetes não controlada ou alguma substância que possa ser evitada, como etanol, você será capaz de reduzi-los. Se você for diagnosticado com alguma doença/estado clínico, como desordem metabólica, seguir a prescrição do tratamento deve controlar os níveis de lactato. Se o aumento for devido a alguma doença/estado clínico temporário, como choque ou infecção, eles provavelmente voltarão ao normal depois que ess doença/estado clínico for resolvida.

  • Por que meu médico escolheu dosar (medir) o lactato arterial em vez do lactato venoso?

    Porque a dosagem do lactato arterial é mais precisa e, como não é usado torniquete, a dosagem não é afetada pelo processo de coleta.  Seu médico pode ter pedido o lactato arterial porque também está dosando gasometria arterial na mesma amostra. Quando outros exames de sangue arterial não são pedidos, o médico pode solicitar o lactato venoso, pois trará uma avaliação adequada sobre as suas concentrações de lactato e porque o processo de coleta não é tão desconfortável.

  • Existem outras maneiras de medir o lactato?

    Sim. Em vez de ir ao laboratório, o lactato pode ser medido usando-se um pequeno dispositivo manual, semelhante a um medidor remoto de glicose. Chama-se Teste Laboratorial Remoto (TLR), feito no leito do paciente. Este tipo de monitoração é útil, por exemplo, em serviços de emergência e unidades de terapia intensiva, onde resultados rápidos são vitais para o atendimento de pacientes em estado crítico. No entanto, uma vez que esses métodos são diferentes, os resultados do exame remoto de lactato podem não ser comparáveis aos resultados de exames realizados em laboratório. 

  • O que é a relação lactato/piruvato e como é usada?

    A relação lactato/piruvato é um valor calculado usado para diferenciar as causas de acidose láctea.

    O piruvato é uma substância utilizada pelas células, além do lactato, para produção de energia. As mitocôndrias, no interior das células, metabolizam glicose em várias etapas para produzir ATP, a fonte de energia do organismo. Uma das etapas está relacionada ao piruvato, e as etapas seguintes necessitam de oxigênio. Quando o nível de oxigênio é baixo, há acúmulo de piruvato que, por sua vez, é transformado em lactato, resultando no acúmulo de lactato e acidose láctea. A outra causa ocorre quando há prejuízo da função mitocondrial e a via é interrompida, o que provoca aumento do piruvato e, portanto, aumento de lactato. Nestes casos, a relação lactato/piruvato será maior. 

    Porém, há certas doenças congênitas (erros inatos do metabolismo) nas quais o piruvato não é convertido em lactato. Um exemplo é a deficiência de piruvato desidrogenase, na qual o piruvato fica acumulado, o nível sanguíneo aumentado e a relação lactato/piruvato será menor. 

     

Fontes do artigo

NOTA: Este artigo se baseia em pesquisas que incluíram as fontes citadas e a experiência coletiva de Lab Tests Online Conselho de Revisão Editorial. Este artigo é submetido a revisões periódicas do Conselho Editorial, e pode ser atualizado como resultado dessas revisões. Novas fontes citadas serão adicionadas à lista e distinguidas das fontes originais usadas.

 

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