Também conhecido como
Exame preventivo
Nome formal
Esfregaço de Papanicolaou; esfregaço de colo uterino; citologia de colo de útero e vagina
Este artigo foi revisto pela última vez em
Este artigo foi modificado pela última vez em 31 de Janeiro de 2020.
De relance
Por que fazer este exame?

Para triagem de câncer de colo uterino e de algumas infecções vaginais e uterinas.

Quando fazer este exame?

Para mulheres com mais de 21 anos de idade e/ou sexualmente ativas; uma vez a cada 2 anos ou de acordo com a orientação do médico.

Amostra:

Células na região do colo uterino

É necessária alguma preparação?

É possível que você seja instruída a evitar duchas ou banhos de assento nas 24 horas que precedem o exame. Talvez seja orientada a se abster de relações sexuais nas 24 a 48 horas anteriores ao teste. Não use cremes ou espumas vaginais nas 48 horas que precedem a coleta e não marque o exame em data que coincida com seu período menstrual.

O que está sendo pesquisado?

O exame de Papanicolaou é usado para detectar células anormais ou potencialmente anormais da vagina e do colo do útero. É um exame de triagem preventivo, realizado rotineiramente em mulheres, capaz de identificar alterações pré-cancerosas e câncer de colo do útero em fase inicial e facilmente tratável. Várias infecções bacterianas, fúngicas e virais do útero podem também ser detectadas por esse teste.

Como a amostra é obtida para o exame?

O método convencional consiste na coleta de células da região do colo do útero. A amostra é obtida com espátula de madeira (espátula de Ayre), swab ginecológico ou escova. Há métodos relativamente recentes que utilizam preparações líquidas que nada mais são que modificações do esfregaço convencional de Papanicolaou. A amostra é coletada conforme descrito anteriormente, mas não é aplicada diretamente sobre a lâmina do microscópio. Ela é colocada em um líquido especial conservante. Essa suspensão de células é processada sobre a lâmina do microscópio, corada e examinada.

É necessário algum preparo para garantir a qualidade da amostra?

É possível que você seja instruída a evitar duchas ou banhos de assento nas 24 horas que precedem o exame. Talvez você também seja orientada a se abster de relações sexuais nas 24 a 48 horas anteriores ao teste. Não use cremes ou espumas vaginais nas 48 horas que precedem a coleta e não marque o exame em data que coincida com seu período menstrual.

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Perguntas frequentes
  • Como o exame é usado?

    Seu médico ou profissional da saúde realiza um teste de Papanicolaou primariamente para procurar células cancerosas ou pré-cancerosas do colo uterino ou da vagina. Uma amostra de células do colo ou uma suspensão de células é aplicada sobre uma lâmina de microscópio e corada com corante especial, para ser examinada em microscópio por técnico especializado ou por médico patologista. O teste de Papanicolaou também pode ser usado para detectar infecções no útero ou na vagina. É possível haver células anormais ou processo infeccioso sem que se notem sintomas. Alguns quadros necessitam de tratamento, enquanto outros se resolvem sem necessidade de intervenção, ou exigem outros exames complementares ou, ainda, devem ser monitorados por algum tempo. Algumas cepas do papilomavírus humano (HPV), infecção viral sexualmente transmissível muito comum, estão associadas a aumento do risco de câncer de colo uterino. Pode-se solicitar o teste de DNA para HPV junto ou após o teste de Papanicolaou, principalmente para mulheres com mais de 30 anos.

  • Quando o exame é pedido?

    A frequência apropriada para a realização de teste de Papanicolaou depende da idade e da atividade sexual (ver Triagem para câncer de colo do útero - faixa etária 13-18), (faixa etária 19-29), (faixa etária 30-49), (faixa etária 50 em diante). O American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) revisou suas diretrizes em 2009 e passou a recomendar que a triagem com teste de Papanicolaou comece a partir de 21 anos e seja realizada a cada dois anos até os 29. Após três testes consecutivos normais e sem qualquer outra anormalidade, esse exame pode ser feito uma vez a cada três anos, a partir de 30 anos de idade. O ACOG também recomenda que mulheres com 30 anos ou mais tenham a opção de realizar o teste de DNA para HPV junto com o de Papanicolaou. Se ambos estiverem negativos, o teste deve ser repetido não antes de três anos.

    O teste de Papanicolaou deverá ser feito com maior frequência se a paciente tem ou teve:

    • HIV
    • Supressão do sistema imune, como nos casos de receptoras de transplante
    • Sua mãe fez uso de DES (dietilestilbestrol) enquanto grávida de você
    • Tratamento prévio para câncer ou para uma patologia denominada neoplasia intraepitelial da cérvice-2 ou 3 (NIC 2 ou NIC 3).
       

    Além disso, o teste de Papanicolaou deve ser solicitado quando a mulher tem múltiplos parceiros sexuais, está grávida ou apresenta sangramento vaginal anormal, dor, feridas, corrimento ou prurido.

  • O que significa o resultado do exame?

    O teste de Papanicolaou “negativo” significa que as células obtidas têm aspecto normal e não há infecção identificável. Em alguns casos, o teste de Papanicolaou convencional pode ser relatado como “insatisfatório” para avaliação. Isso significa que a coleta de células foi inadequada ou que não foi possível identificá-las com clareza. Segue-se um resumo de outros possíveis resultados. 

    • Insatisfatório: amostra inadequada ou há outras substâncias que causam interferência.
    • Benigno: células não cancerosas, mas o esfregaço revela infecção, irritação ou processo normal de reparação celular.
    • Células atípicas de significado indeterminado: alterações anormais nas células que cobrem a maior parte da superfície externa da cérvice (células escamosas—ASCUS) ou nas células que revestem o óstio uterino e canal endocervical (células glandulares —AGCUS) cuja causa é indeterminada. Um resultado de ASCUS frequentemente é seguido por teste de DNA para identificar a presença de infecção por HPV de alto risco.
    • Alterações de baixo grau: frequentemente causada por infecção por HPV que, em alguns casos, pode significar risco de câncer de colo do útero. Esse tipo de resultado deve ser acompanhado por teste de DNA para identificar a presença de infecção por HPV de alto risco.
    • Alterações de alto grau: células com grande atipia que podem resultar em câncer.
    • Carcinoma de células escamosas ou adenocarcinoma: termos usados para identificar determinados tipos de câncer. Nesses casos, o câncer é evidente e requer atenção imediata.


    De acordo com o National Cancer Institute, dos Estados Unidos, cerca de 55 milhões de testes de Papanicolaou são realizados naquele país a cada ano. Destes, aproximadamente 3,5 milhões são anormais e requerem algum nível de acompanhamento.

  • Há mais alguma coisa que eu devo saber?

    O teste de Papanicolaou geralmente é utilizado como exame de triagem. Um percentual de anormalidades pode passar despercebido com um único teste. Por isso, é importante que esse exame seja realizado regularmente. Uma limitação importante do teste tem relação com a coleta da amostra. O esfregaço de Papanicolaou representa uma amostra muito pequena das células presentes na cérvice uterina e na região da vagina. Mesmo para o médico mais experiente a amostra coletada pode ser inadequada e necessitar que o exame seja repetido.

    O teste de Papanicolaou, quando realizado rotineiramente, é de grande valia para a detecção e tratamento de áreas com lesões pré-cancerosas, o que ajuda a prevenir o desenvolvimento de câncer de colo do útero. Além disso, ajuda a descobrir câncer de colo nos estágios iniciais, quando é mais fácil de ser tratado. O teste de Papanicolaou também é usado para monitorar quaisquer anormalidades ou achados fora do comum. Em muitos casos, esses achados fazem parte do processo de reparo celular normal do organismo e resolvem-se sozinhos, sem necessidade de qualquer tratamento. Se você utilizar ducha higiênica ou fizer banho de assento ou usar cremes vaginais nas 48 a 72 horas anteriores ao exame, o resultado pode ser “insatisfatório”. Outros fatores que podem alterar o resultado são sangramento menstrual, infecção, medicamentos (como digitálicos e tetraciclinas) ou relações sexuais nas 24 horas que precedem a coleta de material.

    Nesses casos, talvez seja necessário repetir o teste, mas isso não significa necessariamente que há algum problema significativo. Em alguns casos, o uso da técnica com preparado líquido talvez elimine materiais que atrapalham os resultados, como sangue e muco, capazes de impedir a visão clara das células da cérvice. Outra vantagem é que o mesmo material pode ser usado para realizar exames adicionais como o teste para HPV, se for necessário.

  • Quais são os fatores de risco para câncer de colo do útero?

    O fator mais importante para câncer de colo de útero é infecção por papilomavírus humano (HPV). Há testes disponíveis para triagem desse tipo de infecção que, frequentemente, são realizados em conjunto com o teste de Papanicolaou. Também há uma vacina para ajudar a prevenir infecção por HPV. Ela é administrada em três doses, ao longo de seis meses, e é mais efetiva quando aplicada antes do início da vida sexual ativa.

    Também há aumento do risco associado à idade em que se iniciam as relações sexuais (quanto mais cedo, maior o risco), multiplicidade de parceiros sexuais, falta de frequência de testes de Papanicolaou, tabagismo, história de exposição a doença sexualmente transmissível (DST) e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis, como herpes ou HIV.

  • Um teste de Papanicolaou anormal sempre significa câncer?

    Um único teste “anormal” não necessariamente indica a presença de câncer. As membranas que cobrem o colo do útero estão sempre sendo submetidas a alterações e reparos. Embora nem sempre haja necessidade de tratamento, a situação exige ser monitorada de perto. Nesses casos, é possível que seja necessário repetir o teste a cada três ou seis meses até que a situação tenha sido resolvida.

  • Para as portadoras de câncer de colo do útero, quais são as opções de tratamento?

    O câncer de colo do útero é uma doença lentamente progressiva que pode levar anos para avançar além da cérvice. É por este motivo que o exame ginecológico regular é a melhor oportunidade para evitar que o câncer evolua e para permitir que sejam detectadas e removidas as lesões pré-cancerosas. Com exames regulares também é possível detectar a doença em fase inicial. O tratamento padrão é a cirurgia minimamente invasiva do colo do útero (também chamada LEEP, conização, conização com bisturi a frio ou crioterapia), que remove lesões pré-cancerígenas ou tecido canceroso em estágio muito inicial.

    Nos casos com câncer em estágio mais avançado, pode ser indicada a histerectomia (retirada do útero). Se o câncer se espalhou para outros tecidos (metástases), talvez haja necessidade de radioterapia e, em algumas circunstâncias, cirurgias adicionais.

Terminologia da citologia cervical

Em abril de 2002 o Journal of the American Medical Association publicou um sistema de classificação para os laudos dos exames de citologia da cérvice uterina, denominado Sistema Bethesda 2001. Essa terminologia foi desenvolvida em uma Conferência de Consenso composta por mais de 50 sociedades médicas e patrocinada pelo National Cancer Institute (National Institutes of Health, US Department of Health & Human Services). Essa versão substituiu o sistema originalmente criado em 1988. No Brasil, o Ministério da Saúde  adotou a classificação Bethesda com algumas pequenas adaptações para a realidade nacional. 

Nomenclatura brasileira para laudos de colpocitologia oncótica.

[Veja também News from the National Cancer Institute, Bethesda 2001: A Revised System for Reporting Pap Test Results Aims to Improve Cervical Cancer Screening]

Adequabilidade da amostra: Os laboratórios devem relatar se a amostra obtida na cérvice estava adequada e se a qualidade do esfregaço era satisfatória para microscopia. Antes de olhar os resultados, devemos sempre verificar se o esfregaço foi considerado “satisfatório”. Se tiver sido classificado como “insatisfatório”, as razões devem ter sido explicitadas e o esfregaço deve ser repetido em 2 ou 3 meses.

Interpretação/Resultados: Nessa parte do laudo são relatados os achados importantes no exame das células. Há quatro seções distintas:

 Amostra negativa para lesão intraepitelial ou malignidade

  • Outras: células endometriais presentes em paciente com 40 anos ou mais
  • Anormalidade nas células epiteliais
  • Outras malignidades
     

Negativa para lesão intraepitelial ou maligna:

Trata-se do resultado desejado e é onde o resultado “normal” é relatado. Há duas subcategorias importantes em que são relatadas anormalidades não relacionadas com risco de câncer. São elas:

  •  MICRORGANISMOS: Aqui são relatadas evidências de Trichomonas, fungos (levedura), herpes, ou outras infecções.
  •  OUTROS ACHADOS NÃO NEOPLÁSICOS: Aqui são relatadas as evidências de lesão ou de reação a lesão, anteriormente denominadas “Älterações Celulares Benignas”.
     

Outras: células endometriais presentes em paciente com 40 anos ou mais:

Essa seção é usada para alertar o médico sobre a presença de células endometriais (células de revestimento uterino)  estão presentes onde normalmente não deveriam estar. Este achado diz respeito ao estado do útero e do endométrio e não do colo uterino.

Anormalidade nas células epiteliais:

Nessa seção são relatadas as anormalidades associadas a risco de desenvolvimento de câncer. As anomalias variam desde alterações discretas até câncer bem definido. Há um espectro de alterações. Há dois tipos de células epiteliais no colo uterino (escamosas e glandulares) e as alterações observadas em cada tipo são listadas.

Anormalidades nas células escamosas (células que cobrem a maior parte da região externa do colo uterino)

  • Células escamosas atípicas: de significado indeterminado ou não é possível excluir ou alterações de alto grau
  • Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau
  • Lesão intraepitelial escamosa de alto grau. Uma subcategoria: "com características suspeitas de malignidade”.
  • Carcinoma de células escamosas
     

O potencial de malignidade aumenta à medida que descemos na lista até o ultimo diagnóstico de carcinoma de células escamosas, que é um câncer invasivo. 

Observação: A cada ano são realizados mais de 50 milhões de exames de citologia nos EUA e são relatados aproximadamente  4.000 novos casos de câncer. A probabilidade de esfregaço positivo para câncer é muito pequena. 

Anormalidade glandulares (cobrem o revestimento  de orifício interno do útero e do canal da cérvice uterina)

  • Células atípicas sem especificação
  • Células atípicas, possivelmente neoplásicas
  • Adenocarcinoma in situ
  • Adenocarcinoma (pode ser endometrial (útero), endocervical (cérvice), extrauterino (com origem fora de útero e cérvice), ou a origem não pode  ser determinada com o exame citológico))
     

As anormalidades glandulares são muito menos comuns que as escamosas. A lista acima está organizada de forma a que o potencial de malignidade aumente à medida que se segue de cima para baixo. Um diagnóstico como adenocarcinoma in situ (câncer limitado à superfície sem invasão) é um dos diagnósticos mais raros nos esfregaços para exame citológico e frequentemente requer consulta ao patologista.

Outras malignidades:

Outros tumores malignos além de carcinoma primário de células escamosas  e adenocarcinoma glandular ocasionalmente são encontrados em esfregaços e são relatados aqui. 

Caso você não compreenda o laudo do exame, é importante que peça esclarecimentos a seu médico. Noventa e nove por cento dos achados anormais relatados no exame citológico da cérvice são ou totalmente  benignos ou totalmente reversíveis e tratáveis. Contudo, os exames preventivos anuais continuam sendo importantes para assegurar que qualquer problema potencialmente grave seja rapidamente identificado.


- Informações prestadas por Kenneth Sims, MD com base no tópico  "Esfregaço de Papanicolau" na Seção  “Avaliação dos Resultados Anormais de Exames”  do Dr. John Bishops, desenvolvido pelo University Pathology Consortium, LLC.

Fontes do artigo

NOTA: Este artigo se baseia em pesquisas que incluíram as fontes citadas e a experiência coletiva de Lab Tests Online Conselho de Revisão Editorial. Este artigo é submetido a revisões periódicas do Conselho Editorial, e pode ser atualizado como resultado dessas revisões. Novas fontes citadas serão adicionadas à lista e distinguidas das fontes originais usadas.

 

Fontes usadas nesta revisão

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Fontes usadas em revisões anteriores

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Robert Krum, MD. Director of Cytology, Kaiser Permanente; Adjunct Assistant Professor of Pathology, Oregon Health & Science University.

Communication from Kenneth Sims, M.D. based on Dr. John Bishops' topic "Pap Smear" in Evaluating Abnormal Test Results, http://UPCMD.com developed by the University Pathology Consortium, LLC.

Cindy Steele, SCT(ASCP (IAC). Cytopathology Supervisor, SUNY Upstate Medical University, Syracuse, NY.

Teri Somrak, JD, CT (ASCP). Director of Educational Planning, ASCP.

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Pagana K, Pagana T. (2006). Mosby's Manual of Diagnostic and Laboratory Tests. 3rd edition. St. Louis: Mosby Elsevier. Pages 690-693.