2012-02-16
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

Adolescentes que vivem em um ambiente familiar com casos de alcoolismo estão mais propensos a ter o cérebro afetado e podem desenvolver o mesmo vício no futuro, segundo um estudo divulgado em 17 de janeiro deste ano. A pesquisa foi desenvolvida na Universidade Oregon Health & Science, nos Estados Unidos.

Foram analisados 31 voluntários entre 13 e 15 anos. Dezoito apresentavam histórico de alcoolismo familiar. O restante foi usado para comparar resultado e era composto por adolescentes sem o problema. Antes do estudo, todos os jovens alegaram não ter envolvimento com o uso constante de bebida alcoólica.

Através de imagens por ressonância magnética, os pesquisadores estudaram a resposta dos adolescentes para tomar decisões rápidas, simulando como eles se comportariam se estivessem em uma situação de risco e que envolvesse grandes quantias de dinheiro.

Segundo os pesquisadores, as estruturas do cérebro mais afetadas foram o cerebelo e o córtex pré-frontal. Eles também descobriram que os jovens com casos de excesso de bebida entre os parentes apresentaram inibição no comportamento e diferenças na ação cerebral, mesmo quando desempenhavam as mesmas atividades que os adolescentes sem histórico familiar de alcoolismo.

Para a equipe, essa mudança nas funções do cérebro pode afetar a tomada de decisões dos adolescentes com histórico familiar de alcoolismo. Eles passariam a fazer escolhas piores por conta de problemas de atenção e memória.

Apesar dos resultados, os pesquisadores afirmam que o histórico familiar é apenas um dos fatores que podem levar um jovem a ser dependente em relação à bebida alcoólica no futuro. Também devem ser levados em conta o ambiente onde ele vive e fatores genéticos.

Sources

Portal G1