2015-08-11
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

Estudantes da universidade de Clemson, nos Estados Unidos, desenvolveram um método de exame de urina que, segundo eles, pode diminuir custos, obter resultados mais rápidos e até mesmo reduzir a utilização de sangue para testar uma série de doenças. Eles afirmam que as proteínas contidas na urina podem, por exemplo, ajudar a detectar sinais precoces de doença cardíaca, mostrar se alguém tem a doença do sono, ou, ainda, indicar se o corpo está rejeitando um rim transplantado.

“Vários mecanismos no corpo limitam alterações no sangue. Na urina, no entanto, se acumulam todos os tipos de mudanças, por isso ela deve ser uma fonte de biomarcador melhor do que o sangue", diz o professor Ken Marcus, que coordena a pesquisa dos alunos.

Ele explica que um dos desafios enfrentados na pesquisa foi isolar as proteínas, já que a urina é repleta de sal e outros contaminantes que poderiam dificultar a identificação dos biomarcadores. Para superar essa etapa, eles usaram fios muito finos de fibra de polímero embalados em tubos de plástico. Por ali passaram amostras de urina, girando-as numa centrífuga durante 30 segundos.

Em seguida, os tubos receberam água especialmente tratada durante um minuto, para “lavar” as impurezas. Como as proteínas são hidrofóbicas, elas permanecem grudadas às fribras e podem, então, ser armazenadas em tubos plásticos e refrigeradas até a hora do teste. A equipe foi capaz de extrair doze amostras em cerca de cinco minutos, tendo sido limitada apenas pela capacidade de centrifugação.

 

Sources

Medical News Today