2011-01-04
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

O tamanho e a concentração de lipoproteínas no sangue, medidos com ressonância magnética, ajuda a determinar se um paciente vai desenvolver diabetes do tipo 2. É a conclusão de um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos.

Durante 13 anos foram acompanhadas 26.836 mulheres inicialmente saudáveis. Nesse período, 1.687 desenvolveram a doença. Verificou-se que as partículas de LDL e HDL maiores estavam associadas a um risco aumentado de diabetes.

“Nossos estudos mostram, pela primeira vez, que antes de surgir o diabetes tipo 2, o tamanho e o número das partículas de lipoproteínas podem indicar quais mulheres desenvolverão a doença”, diz a médica Samia Mora, que coordena a pesquisa.

Ela acrescenta que essa informação é importante para agir precocemente no caso de mulheres que têm nível normal de glicose mas resultado anormal das lipropoteínas obtido por ressonância magnética. Segundo a médica, elas podem ser orientadas a mudar seus hábitos de vida, adotar uma dieta mais saudável, perder peso e praticar atividades físicas com o objetivo de evitar o surgimento da doença ou reduzir seus efeitos.

O artigo “Lipoprotein particle size and concentration by nuclear magnetic resonance and incident type 2 diabetes in women” foi publicado na edição de maio de 2010 da revista Diabetes.

Sources
Fonte: Labmedica.es