2011-01-28
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

A filtragem dos leucócitos (glóbulos brancos) no sangue do doador na transfusão reduz consideravelmente a possibilidade do receptor apresentar complicações cardiopulmonares. É o que sugere um estudo realizado durante 14 anos no Centro Médico da Universidade de Rochester (URMC, na sigla em inglês), nos Estados Unidos.

Os leucócitos são retirados do sangue do doador porque eles podem transmitir bactérias e vírus para o receptor. Ao fazer a filtragem, chamada de leucorredução, os pesquisadores conseguiram reduzir em 83% as taxas de problemas pulmonares agudos relacionados à transfusão. A sobrecarga no sistema circulatório provocada pelo mesmo motivo caiu 49%. Os resultados foram comparados com os obtidos antes de começar o estudo.

Os pesquisadores explicam que essas condições são raras, mas quando ocorrem estão entre as causas mais comuns de morte após ser realizada a transfusão.

“Esses dados descrevem duas associações inesperadas e ainda não explicadas entre as reações adversas e a leucorredução. Mas como nossas observações não demonstram causa e efeito, é preciso fazer mais estudos antes de afirmar que a filtragem é responsável pela redução de problemas cardiopulmonares”, explica o médico Neil Blumberg, que liderou a pesquisa.

Sources
LabMedica.es e URMC