2011-12-01
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.
O Reino Unido aprovou o primeiro teste clínico europeu de um anticorpo monoclonal produzido a partir de plantas geneticamente modificadas. Esta decisão abre o caminho para os testes, em humanos, de um produto anti-HIV feito de tabaco geneticamente modificado.

O teste vai verificar a segurança de um anticorpo de origem vegetal projetada para interromper a transmissão do HIV entre parceiros sexuais quando aplicado diretamente à cavidade vaginal. Se a segurança for comprovada nos 11 participantes, os pesquisadores pode testar a eficácia do produto.

O ensaio clínico, realizado no Centro de Pesquisa Clínica da Universidade de Surrey, testará uma aplicação tópica microbicida anti-HIV. O ingrediente ativo na microbicida é um anticorpo monoclonal chamado P2G12. Se for bem sucedida, os pesquisadores preveem que P2G12 será usado em combinação com outros HIV-anticorpos neutralizantes, também produzidos em plantas, para criar um produto microbicida vaginal amplamente protetor.

Segundo o coordenador da pesquisa, Rainer Fischer, do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, agora será mais fácil produzir na Europa medicamentos modernos a partir de plantas transgênicas.

“Embora isso tenha levado muitos anos e investimentos para se estabelecer, esta aprovação é um trampolim para a biotecnologia vegetal europeia que permitirá a realização de muitos e importantes produtos médicos", comemora Fischer.

Sources
AlphaGalileo