2016-02-11
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres e responde por 22% dos novos casos a cada ano. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%. No Brasil, no entanto, as taxas de mortalidade continuam elevadas, provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Um exame desenvolvido por pesquisadores brasileiros da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), em São Paulo – já testado em 167 mulheres com carcinoma mamário em estágios I, II e III – promete ajudar na redução dessa estatística.

No estudo foi desenvolvida uma técnica de perfilhamento genético do câncer de mama que subsidia a equipe médica com o diagnóstico molecular da doença, permitindo a indicação de tratamentos mais precisos e melhorando o prognóstico. Atualmente, existe um exame comercial importado que custa R$ 9 mil em serviços particulares. A patente para a técnica brasileira já foi solicitada ao Ministério da Saúde, que pretende disponibilizará o exame por R$ 1,2 mil.

“É uma ferramenta fundamental para melhorar os resultados dos tratamentos e que, devido ao alto custo, estava restrita a uma parcela reduzida da população. Esperamos que agora esse benefício seja disponibilizado em larga escala, inclusive com incorporação pelo Sistema Único de Saúde e por operadoras de planos de saúde privados”, afirma o coordenador do Laboratório de Análises Clínicas da FMABC e autor da pesquisa, Fernando Luiz Affonso Fonseca.

Sources

ABC do ABC