2011-06-23
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.
Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) mostra como a sequência do genoma de um paciente com leucemia levou os médicos a adotarem um tratamento diferente.

“Pensávamos na leucemia, no câncer de pulmão ou no câncer de mama como se fossem a mesma doença em todos os pacientes, mas na verdade é uma complexa doença genética. Na maioria dos casos é necessário saber como o genoma causa a doença para tratá-la com eficácia”, diz Richard Wilson, coautor do artigo e diretor do Instituto Genoma da Universidade de Washington, nos EUA.

Um estudo centrado em uma mulher de 39 anos parecia ser um caso clássico de leucemia promielocítica aguda (APL), mas não apresentava os sinais genéticos habitualmente associados a ela. Ao sequenciar o genoma da paciente e do tumor e compará-los, os médicos verificaram que a mulher tinha uma inserção genética incomum de um cromossomo no outro, que mimetizava um tipo de câncer que se trata melhor com quimioterapia ao invés de transplante de medula óssea ou tratamento com células-tronco.

Segundo os autores, a sequência do genoma das células com leucemia do paciente oferece a oportunidade de resolver esse dilema em 'tempo real' e fazer o diagnóstico correto e recomendar uma terapia específica.

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