2014-01-29
Este artigo foi revisto pela última vez em
Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

A ingestão de folato, vitamina do complexo B, durante a gestação é importante para a mãe e para o feto porque ajuda a prevenir problemas como anemia materna, pré-eclâmpsia, baixo peso do bebê ao nascer, parto prematuro e alterações em cromossomos.

Uma pesquisa da Faculdade Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da Universidade de São Paulo (USP) feita com 82 gestantes, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de Ribeirão Preto (SP), mostra que a ingestão de folato não atingiu a quantidade necessária para uma gravidez saudável e evitar problemas no parto.


O folato pode ser encontrado naturalmente nos alimentos, como vegetais folhosos verde-escuros, feijões, grão de bico, frutas cítricas, fígado entre outros, e na sua forma sintética, denominada ácido fólico, que é utilizada nos suplementos vitamínicos e nos alimentos fortificados.


“Esta vitamina exerce papel fundamental nas reações do metabolismo do carbono que estão envolvidas na síntese de DNA e divisão celular”, diz a nutricionista Lívia Castro Crivellenti, autora da pesquisa. “No Brasil, segundo regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é obrigatória à fortificação das farinhas de trigo e milho e seus derivados, como pães e biscoitos, com ferro e ácido para a prevenção da anemia”, explica Lívia.

De acordo com a pesquisa, o alimento que mais contribuiu na ingestão do folato na dieta das gestantes foi o pão francês, o que pode ser reflexo de um consumo elevado deste alimento. “Em seguida, estão o feijão cozido, o biscoito salgado, leite integral, pão de hambúrguer e suco de laranja natural”, conta Lívia. “A fortificação de alimentos com ácido fólico é uma estratégia de saúde pública que favorece o aumento do aporte do micronutriente, mas também é necessário o incentivo ao consumo de alimentos-fonte do folato”, acrescenta.

Sources

Agência USP de Notícias