2015-02-11
Este artigo foi revisto pela última vez em
Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

Cardiopatias, doenças respiratórias, AVC, câncer e diabetes são responsáveis por 16 milhões de mortes consideradas prematuras — antes dos 70 anos — a cada ano, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS). Este número corresponde a 42% do total de óbitos provocadas pelas mesmas doenças e já supera os óbitos resultantes de patologias infecciosas.

"Com investimentos de apenas US$ 1 a US$ 3 dólares por habitante, por ano, os países poderiam reduzir as taxas de morbidade e mortalidade prematuras por doenças não transmissíveis", diz a diretora geral da OMS, Margareth Chan.

Ela acrescenta que os países devem aplicar políticas governamentais orientadas a reduzir o consumo de tabaco, de álcool em excesso, combater a alimentação inadequada e o sedentarismo, além de oferecer cobertura universal de saúde.

Como exemplo, Margareth Chan citou o Brasil, que vem conseguindo reduzir em 1,8% ao ano a taxa de mortalidade por doenças não transmissíveis ao ampliar a atenção básica de saúde.

O relatório da OMS mostra que, entre 2011 e 2025, as perdas econômicas resultantes de mortes provocadas por essas doenças em países de baixo e médio desenvolvimento chegarão a 7 bilhões de dólares. Por outro lado, o custo para reduzir a mortalidade nos mesmos países seria de 11,2 milhões de dólares por ano, no total, o que corresponde a um investimento anual de US$ 1 a US$ 3 por habitante.

Sources