2014-02-20
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.

Segundo o Ministério da Saúde, somente em 2014 devem ser diagnosticados 16 mil novos casos de câncer de colo do útero. O número faz desse tipo da enfermidade o terceiro mais frequente na população feminina, perdendo apenas para os de mama e de cólon e reto.

Essa doença está associada à infecção pelo papilomavírus humano (HPV), transmitido por via sexual. A prevenção consiste na realização periódica do exame de Papanicolau.

O ministério recomenda que a mulher se submeta ao teste pela primeira vez aos 25 anos. Caso o resultado for negativo, ela deve voltar a fazê-lo em um ano, e, se mais uma vez nada for detectado, repeti-lo trienalmente.

“É uma técnica simples, que permite iniciar a terapia com grande antecedência. Se a mulher faz o preventivo e recebe tratamento, quando a doença pré-maligna é identificada, as chances de cura são muito altas”, diz Maria José de Camargo, ginecologista da Área de Atenção Clinicocirúrgica à Mulher do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

O câncer do colo do útero tem desenvolvimento muito lento e pode demorar até dez a 20 anos para apresentar os sintomas.  Não costuma apresentar manifestações em sua fase inicial, porém, quando aparecem, a mais comum é o sangramento após as relações sexuais.

Sources

Agência Brasil