2011-10-07
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Este artigo foi modificado pela última vez em 10 de Julho de 2017.
Um grupo de pesquisadores dos EUA sequenciou o genoma completo de tumores de 50 pacientes com o objetivo de desenvolver tratamentos para o câncer de mama. Esta pesquisa, considerada uma das maiores já feitas sobre o câncer, comparou os resultados com o DNA de pessoas saudáveis, revelou grande complexidade nos genomas dos tumores e permitiu identificar mutações que ocorrem apenas nas células cancerígenas.

“Genomas do câncer são extraordinariamente complicados, o que explica nossa dificuldade em prever consequências e encontrar novos tratamentos”, diz Matthew J. Ellis, professor da Escola de Medicina da Universidade de Washington em Saint Louis, um dos líderes da pesquisa.

A equipe sequenciou mais de 10 trilhões de pares de base de DNA. As operações de análise de cada tumor foram repetidas, em média, 30 vezes, para garantir a validade dos resultados. O mesmo aconteceu com as células dos voluntários que não tinham a doença. Os tumores analisados apresentaram mais de 1,7 mil mutações. Entretanto, a maior parte era única para cada mulher. A pesquisa apontou que duas mutações são relativamente comuns em pessoas com câncer de mama: a PIK3CA e a TP53.

Foi encontrada, ainda, outra mutação, MAP3K1, que controla a morte celular programada e não se encontra ativada em cerca de 10% dos cânceres de mama positivos para receptor de estrógeno.

Sources
Agência Fapesp