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Este artigo foi revisto pela última vez em 27 de Outubro de 2008.
Este artigo foi modificado pela última vez em 24 de Maio de 2019.
Também conhecido como:
Amostra:
Sangue
Por que fazer este exame?
Para avaliar o nível de magnésio no sangue e ajudar a determinar a causa de níveis anormais de eletrólitos.
Este exame mede a quantidade de magnésio no sangue. Normalmente, apenas uma pequena quantidade (cerca de 1%) do magnésio total do corpo está presente no sangue.
O magnésio é um mineral presente em todas as células do corpo. Ele é essencial para a produção de energia, contração muscular, função nervosa e manutenção adequada do equilíbrio e saúde óssea. Cerca de 50% do magnésio no organismo encontra-se integrado ao cálcio e ao fósforo na estrutura óssea.
Uma ampla variedade de alimentos contém pequenas quantidades de magnésio, com ênfase em vegetais verdes, como o espinafre. A ingestão alimentar representa a principal fonte de magnésio no organismo. Os níveis de magnésio no sangue, nas células e nos ossos são regulados pelo organismo por meio do controle da absorção intestinal e da excreção ou retenção renal.
Valores de referência variam entre laboratórios, mas geralmente estão entre 1,7 a 2,2 mg/dL.
A manutenção de níveis adequados de magnésio é essencial para o equilíbrio metabólico e prevenção de complicações associadas. A avaliação laboratorial deve ser utilizada como ferramenta para diagnóstico e monitoramento em condições específicas.
A realização do exame é indicado quando houver suspeita de distúrbios dos níveis séricos do magnésio. Na presença de sintomas, por exemplo, como fraqueza, irritabilidade, arritmia cardíaca, náusea e/ou diarreia, que podem ser causados por excesso ou deficiência de magnésio, ou se tiver níveis anormais de cálcio ou potássio.
O magnésio é fundamental para a regulação de enzimas, estabilização de membranas celulares e equilíbrio eletrolítico. A obtenção de magnésio ocorre majoritariamente por meio da alimentação, sendo encontrado em vegetais verdes, nozes, sementes e cereais integrais.
Níveis anormais de magnésio são frequentemente observados em condições ou doenças que causam excreção insuficiente ou excessiva de magnésio pelos rins ou que prejudicam a absorção nos intestinos. Os níveis de magnésio podem ser avaliados como parte de uma análise da gravidade de problemas renais e/ou diabetes descontrolado e podem ajudar no diagnóstico de distúrbios gastrointestinais.
Como níveis baixos de magnésio, ao longo do tempo, podem causar níveis persistentemente baixos de cálcio e potássio, a avaliação pode ser realizada para ajudar no diagnóstico de problemas relacionados ao cálcio, potássio, fósforo e/ou ao hormônio paratireoideo (envolvido na regulação do cálcio).
Os níveis de magnésio podem ser medidos frequentemente para monitorar a resposta à suplementação oral ou intravenosa (IV) de magnésio e podem ser usados, juntamente com testes de cálcio e fósforo, para monitorar a suplementação de cálcio.
O exame para medir os níveis séricos de magnésio é indicado para:
Embora deficiências alimentares de magnésio sejam raras, seu médico pode solicitar um teste de magnésio para verificar uma deficiência como parte de uma avaliação de má absorção, desnutrição, diarreia ou alcoolismo. Se você estiver tomando certos medicamentos que podem levar os rins a excretar magnésio, o teste também pode ser realizado.
Indicações para Avaliação do Magnésio
Condições Associadas a Alterações nos Níveis de Magnésio
Hipomagnesemia (baixos níveis de magnésio) no sangue podem indicar que você está:
Pode ser causada por:
Os sintomas incluem fraqueza muscular, câimbras, arritmias cardíacas, irritabilidade e convulsões.
Hipermagnesemia (altos níveis de magnésio): raramente são causados por fontes alimentares, mas geralmente resultam de problemas na excreção ou suplementação excessiva. Níveis elevados são observados em:
É rara e geralmente associada a:
Os sintomas incluem fraqueza, náusea, pressão arterial baixa e, em casos graves, parada respiratória.
Como o magnésio é um eletrólito, ele pode ser solicitado juntamente com outros eletrólitos, como sódio, potássio, cloreto, bicarbonato (ou CO2 total), cálcio e fósforo, para avaliar o equilíbrio eletrolítico de um paciente.
Se o nível de magnésio estiver baixo, não é incomum que o potássio também esteja reduzido.
Os níveis de magnésio no sangue podem estar naturalmente baixos durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez.
Níveis baixos de magnésio podem interferir na regulação dos níveis de cálcio. O hormônio paratireoideo e a vitamina D geralmente atuam em conjunto com o fósforo para regular os níveis de cálcio. Baixos níveis de magnésio podem dificultar a correção de níveis baixos de cálcio. O magnésio pode ser um nutriente essencial em protocolos de suplementação para osteoporose e resistência à insulina.
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