No Brasil, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA),há alguns tipos de câncer de próstata que crescem mais rápido e, portanto, espalham-se mais pelo organismo. Outros, contudo, são indolentes, crescendo lentamente sem apresentar sinais e ameaças à vida [9].
Há fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata. Dentre eles:
- Idade – o valor aumenta com passar do tempo, sendo maior na sexta década de vida;
- Hereditariedade – homens que possuem familiares de primeiro grau (pai e irmão) que tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos possuem maior risco;
- Obesidade – a gordura corporal, o aumento da circunferência abdominal e relação cintura-quadril eleva o risco e a fatalidade, indicando um pior prognóstico.
- Afrodescendentes – no entanto, as pesquisas foram feitas com as populações norte americanas, portanto, mais estudos precisam ser realizados para compreender essa prevalência.
Na grande maioria das vezes, o câncer de próstata é silencioso, no entanto, pode acontecer de gerar manifestações clínicas, dentre as quais [9]:
- Dificuldade em urinar
- Demora em iniciar ou finalizar o jato urinário
- Diminuição do jato urinário
- Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite
- Hematúria (presença de sangue na urina).
Uma outra forma de se solicitar o exame é por sua forma livre, isto é, àquela que sofre proteólise ao entrar na corrente sanguínea. A relação PSA livre/PSA total ajuda na estratificação de risco de câncer de próstata. Vale ressaltar que essa relação pode ser afetada por várias condições clínicas e laboratoriais pré-analíticas [4,9].