Aguarde, carregando...
Este artigo foi revisto pela última vez em 27 de Outubro de 2008.
Este artigo foi modificado pela última vez em 24 de Maio de 2019.
Também conhecido como:
Amostra:
Sangue
É necessário alguma preparação?
Nenhuma
Por que fazer este exame?
Para detectar níveis anormais de testosterona em pacientes do sexo masculino ou feminino. Nos homens, ajudam no diagnóstico de puberdade prematura ou tardia e no diagnóstico de andropausa. Nas mulheres, ajuda a explicar o surgimento de características masculinas (virilização), dificuldade de engravidar, além de servir como indicador indireto da Síndrome do Ovário Policístico (SOPC) e da presença de tumores ovarianos ou adrenais produtores de testosterona.
O que está sendo pesquisado?
Nos homens, a principal fonte de testosterona são os testículos, nos quais as células de Leydig sintetizam este hormônio após a regulação dos hormônios hipofisários FSH e LH. Já nas mulheres, as principais fontes de testosterona se encontram nas glândulas suprarrenais e nos ovários. Além disso, a testosterona circula no sangue principalmente ligada à globulina carreadora de esteróides (do inglês SHBG), sendo que sua função biológica somente é exercida pela fração livre do hormônio.
A dosagem de testosterona é usada como ferramenta diagnóstica em homens, mulheres e meninos:
No sexo masculino, o teste é solicitado junto com dosagens de FSH e LH, quando a puberdade é tardia ou demora a se desenvolver. Embora haja diferenças individuais quanto à idade de início da puberdade, geralmente em torno dos dez anos de idade já se observam manifestações hormonais e físicas do início da puberdade no sexo masculino. Alguns sintomas de puberdade tardia:
É possível haver atraso quando os testículos não produzem testosterona suficiente ou se a hipófise não produz LH suficiente. O teste também pode ser feito se um jovem estiver com sinais de puberdade muito precoce com características sexuais secundárias evidentes. Dentre as causas de puberdade precoce masculina causada por aumento de testosterona estão diversos tumores e hiperplasia suprarrenal congênita.
Nos homens adultos é possível fazer o exame quando há suspeita de andropausa. Outros sinais são ausência de barba e pêlos corporais, redução da massa muscular e desenvolvimento de tecido mamário (ginecomastia).
No sexo feminino, o teste de testosterona pode ser solicitado quando a paciente se apresenta com ciclos menstruais irregulares ou ausentes (amenorreia), dificuldade para engravidar ou com características sexuais secundárias masculinas, como pelos em face e tronco, calvície de padrão masculino e engrossamento da voz. Os níveis de testosterona podem aumentar em razão de tumores que se desenvolvem em ovário ou na suprarrenal, ou devido a outras condições como a Síndrome do Ovário Policístico (SOPC).
Os limites de normalidade para os níveis de testosterona são bastante amplos e variam com o estágio de maturidade e com a idade. É normal que se reduzam com a idade. Níveis reduzidos (hipogonadismo) no sexo masculino podem ser causados por:
O aumento nos níveis de testosterona em pacientes masculinos pode indicar:
Nas mulheres, os níveis de testosterona normalmente são baixos. O aumento pode indicar:
Alcoolismo e doenças hepáticas podem reduzir os níveis de testosterona no sexo masculino. O mesmo ocorre com alguns medicamentos, como androgênios e corticosteróides.
Medicamentos como anticonvulsivantes, barbitúricos e o clomifeno podem elevar os níveis de testosterona. As mulheres submetidas à terapia estrogênica costumam apresentar níveis elevados desse hormônio.
Os suplementos de testosterona, em adesivo ou injetáveis, aumentam os níveis de testosterona. O tratamento pode aliviar alguns sintomas e prevenir a perda das massas muscular e óssea que ocorre com o envelhecimento dos homens. Entretanto, há preocupação com a possibilidade de que a terapia de reposição de testosterona aumente o risco de câncer da próstata. Embora homens com disfunção erétil possam apresentar níveis reduzidos de testosterona, em muitos casos a reposição desse hormônio não melhora o sintoma em razão de haver outras condições subjacentes. Portanto, consulte seu médico para avaliação clínica e orientação sobre a indicação desse tipo de tratamento.